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quarta-feira, 27 de março de 2013

Prova de Realismo Nominal by janainaluna

Desempenho Lógico Matemático by janainaluna

SESSÃO LÚDICA CENTRADA NA APRENDIZAGEM

Observação de Leitura by janainaluna

Entrevista com o professor by janainaluna

Observação de Leitura by janainaluna

Ficha Avaliativa de Redação by janainaluna

Teste de Audibilização by janainaluna

terça-feira, 12 de março de 2013

Fono Educa ¸.•´: TESTE DE SNELLEN

Fono Educa ¸.•´: TESTE DE SNELLEN: MANEIRA CORRETA DE APLICAR O TESTE DE ACUIDADE VISUAL Material necessário : * Escala de Snellen *Lápis preto ...

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Distúrbios do Aprendizado da Leitura e da Escrita

        Os distúrbios do aprendizado da leitura e da escrita são muito comuns, tanto na clínica fonoaudiológica quanto no dia a dia da escola.
        No que se refere aos distúrbios de leitura, podemos encontrar tanto dificuldades no processamento auditivo quanto no processamento visual.
       As dificuldades no processamento auditivo podem ser encontradas em criança que apresentam:
  •  distúrbio de discriminação auditiva e percepção que impedem a análise fonética, não percebendo, por exemplo, semelhanças entre sons iniciais e finais, como em "som" e "tom", "tio" e "tia";
  • dificuldade de análise e síntese auditiva, não sendo capazes de separar sílabas ou reorganizá-las formando palavras. Exemplo: "dei-ca-ra" não é reconhecido como "cadeira";
  • distúrbios na formação de sequências auditivas, trocando a ordem de sílabas como em "tevelisão" em vez de "televisão";
  • preferência por atividades visuais como jogos e atletismo;
  • baixo rendimento em atividades que envolvam ritmo, rimas e memória auditiva;
       A dificuldade no processamento visual pode ser encontrada em crianças que apresentam:
  • dificuldades de discriminação visual que gere confusão entre letras semelhantes: "b/d", "p/q" ou entre palavras com figuração geral parecida como "toca/foca";
  • baixa velocidade de percepção, impedindo a leitura, uma vez que cada letra é examinada muito lentamente;
  • tendência à reversão ("dom/bom") e inversão ("u/n");
  • dificuldade em seguir sequências visuais lendo "upa" para "pau";
  • alterações de memória visual geral, englobando inclusive experiências não verbais como recordar-se de um rosto ou de um lugar visto anteriormente;
  • desenhos pobres para a idade;
  • dificuldades de análise e síntese visual, tornando o indivíduo incapaz de montar um quebra-cabeça, por exemplo;
  • dificuldades em tarefas visuais, preferindo, portanto, atividades auditivas, tais como ouvir histórias em vez de jogar futebol.
     No que se refere aos distúrbios de escrita, podemos encontra:
  • desordens de integração visual-motora, alterações quanto à forma, direção e precisão do traçado (disgrafia);
  • deficiência de revisualização, na qual o indivíduo é capaz de ler, mas não consegue escrever, pois não pode evocar a imagem visual daquilo que deseja escrever;
  • deficiência de formulação e sintaxe, na qual a criança não organiza as ideias adequadamente ao escrever, mesmo sendo eficiente na utilização do código oral.
      As manifestações das alterações da leitura e escrita podem ser divididas em: desvios de forma e desvios de conteúdo.
     Nos desvios de forma inclui trocas, omissões ou inversões grafêmicas, que podem ser:
  1. Trocas de natureza perceptual auditiva:
  • "p/b", "t/d", "c/g", "f/v", "s/z", "x ou ch/g ou j" ou vice-versa: correspondendo a fonemas com diferentes traços de sonoridade;
  • "d" por "g", "f" por "x": correspondendo a fonemas com diferentes pontos articulatórios;
  • "s" por "t", "f" por "p": correspondendo a fonemas com diferentes modos articulatórios.
      As trocas de natureza perceptual auditiva podem refletir alterações de fala, de discriminação auditiva ou de processamento auditivo.

2.  Trocas de natureza perceptual visual, nas quais são incluídas:
  • trocas entre grafemas que representam o mesmo fonema e que envolvem memória visual como: "g/j", "x/ch", "s/ss/ç/c", etc;
  • trocas que envolvem o posicionamento da letra em relação ao espaço-papel, por exemplo: "p/b/q/d", "u/n", etc.
       Além dessas trocas, podemos assinalar aquelas que ocorrem pelo fato da criança desconhecer regras contextuais como "m" antes de "p/b", escrevendo "canpo" para "campo". Há, ainda, como desvios de forma a disgrafia e as alterações no ritmo da leitura.
      No que ser refere aos desvios de conteúdo, salienta-se que pode haver dificuldade na compreensão e na elaboração gráfica que geralmente são identificadas tardiamente. Além disso, o uso de marcas da oralidade na escrita, erros em sílabas de estrutura complexa, entre outras.
      Ressalta-se que antes de estabelecermos se a criança é portadora de um distúrbio do aprendizado da leitura e da escrita é necessária uma avaliação cuidadosa realizada por um fonoaudiólogo.
      O diagnóstico precoce é uma forma de prevenção e o professor deve estar atento para que seja capaz de detectar alterações que caracterizem um distúrbio ou que predisponham a criança a ele. Para isso, é preciso:]
  • verificar se a criança apresenta alterações de saúde geral, problemas auditivos ou visuais e sugerir aos pais que levem ao profissional adequado;
  • observar a fala da criança, investigando se ela apresenta trocas ou omissões de fonemas (após os cinco anos isso não deverá mais acontecer) que estão sendo reproduzidas na escrita;
  • utilizar o método de alfabetização adequado à criança;
  • estar atento para alterações emocionais ou manifestações comportamentais que denotem problemas desse tipo;
  • conscientizar os pais da importância de atividades que estimulem a leitura e a escrita, tais como ler livros para os filhos, valorizar a escrita e as produções da criança, oferecer materiais que permitam que ela desenhe, etc.

"Dicas" de observação do Distúrbio do Aprendizado da Leitura e da Escrita

      Os distúrbios do aprendizado da leitura e da escrita são muito frequentes e vão ser percebidos geralmente pelo professor. Suas causas mais frequentes são: déficit auditivo ou visual, imaturidade para alfabetização, problemas neurológicos, alterações socioemocionais, distúrbios da fala, e problemas gerais de saúde.
       As manifestações podem variar desde trocas e omissões grafêmicas até alterações gerais na elaboração e compreensão gráfica. É importante lembrar que para determinarmos se a criança apresenta ou não um distúrbio do aprendizado da leitura e da escrita deve ter sido exposta ao código gráfico por tempo suficiente para que ocorresse o seu aprendizado.
      Um aluno com distúrbio do aprendizado da leitura e da escrita pode apresentar:

Na escrita: 
            - trocas de natureza perceptual auditiva, além de trocas visuais e espaciais;
            - elaboração gráfica pobre;
            - disgrafia.

Na leitura:
           - dificuldade de compreensão e interpretação do que lê.

      No caso de observar alguma dessas alterações, o professor deverá encaminhar a criança à avaliação fonoaudiológica para que possa prevenir e tratar tais distúrbios.



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Inteligência

Enquanto estudo um pouco mais sobre o desenvolvimento da inteligência segundo Piaget e as dificuldades de aprendizagem, encontrei um texto de Alícia Fernandes no livro "A Inteligência Aprisionada" que desejo compartilhar.

"O conteúdo de um conhecimento provem de um ensino (sistemático ou assistemático), mas a possibilidade de processar este conteúdo depende da presença no sujeito, de uma estrutura cognitiva, adequada ao nível de compreensão requerido e de um vínculo que possibilite representar esse conhecimento.
O progresso da estruturação da inteligência, embora não possa ser alcançado através de um ensino organizado, tem a ver diretamente com a experiência. Se a criança não realiza ações com os objetos, se não tem possibilidade de ver, tocar, mover-se, provar seu domínio sobre as coisas, vai encontrar sérias dificuldades no processo de organização de sua inteligência."

Sendo assim, aquelas aulas nas quais o professor apenas "passa" o conteúdo, não estimulam o desenvolvimento e estruturação da inteligência. 
Muitas crianças passam a apresentar dificuldades de aprendizagem pelo fato de não poderem, no momento certo, interagir com o objeto do conhecimento promovendo assim um desequilíbrio nas estruturas mentais já existentes alcançando uma etapa superior na organização da inteligência.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Conhecimento - interação entre o organismo e o meio

Para Piaget conhecer significa organizar, estruturar e explicar sempre a partir da vivência, do que foi experienciado. Assim, pela vivência o objeto passa a imergir em um sistema de relações. 

O conhecimento implica em sistema de significação, coisas e fatos adquirem significação quando são inseridos numa estrutura e a significação é o resultado da possibilidade de assimilação por uma estrutura. 

O sujeito do conhecimento corresponde a um sujeito ideal, que sintetize as possibilidades de cada uma das pessoas e de todas as pessoas ao mesmo tempo. A capacidade de conhecer pe fruto de trocas entre o organismo e o meio, sem elas essa capacidade não se constroi. Qualquer criança cujas trocas com o meio tenham sido prejudicadas, não importa por que fator, pode apresentar "déficit". Uma criança sem lesão orgânica nunca é inferior à outra mas, sim, está inferior, pois pode aprender tudo o que a outra já aprendeu, se for solicitada pelo meio. 

Segundo Piaget, existem três tipos de estrutura no organismo humano:
  • Estruturas totalmente programadas - são aquelas que nos capacitam a prever determinados comportamentos, tornados manifestos em determinadas épocas.
  • Estruturas parcialmente programadas - são aquelas cujo desenvolvimento e construção dependem já em grande parte do meio.
  • Estruturas nada programadas - são as estruturas mentais específicas para o ato de conhecer, sua construção depende das solicitações do meio.
A adaptação do ser humano ao meio se realiza por meio da ação, a ação só é possível por causa da construção de esquemas motores pela criança. É graças a eles que elas organizam suas experiências, atribuindo-lhe significado.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Distúrbio Articulário

Para que a produção dos sons da fala se dê adequadamente, é necessário que o movimento dos órgãos envolvidos ocorra com precisão, velocidade, energia, pressão e coordenação adequada de grupos musculares. Além da integridade física, a integridade neurológica e psicológica são também necessárias para haver um boa articulação.
Caso haja déficit ou inadequação em um ou mais fatores citados acima, teremos a presença de um distúrbio articulatório. Dentro disso, os fatores que podem influencias no desenvolvimento da aquisição fonológica, são:
  • Fatores orgânicos: má-oclusão dentária, malformações congênitas do aparelho fonador, hipoacusias, deficiência intelectual, paralisia facial, afasia, respiração bucal.
  • Fatores funcionais: causas ambientais (falta de estimulação), uso prolongado de chupeta e mamadeira, problemas emocionais, vícios de articulação.
No quadro a seguir, apresentamos os fonemas e sua idade de aquisição.

IDADE                               FONEMAS
18 meses                            b, m
2 anos                               p, t, d, n
2 anos e meio                     k, g, nh
3 anos                               f, v, s, z
3 anos e meio                     x (ch), j (ge-gi)
4 anos                              l, lh, r, rr, arquifonema r e s,      
                                       grupos consonantais r e l
5 anos                              aquisição completa

As alterações mais frequentes são caracterizadas como:
  • Substituição: quando um ou mais fonemas são substituídos por outros. Em geral, uma articulação mais difícil é substituída por uma articulação mais fácil, como por exemplo "taca" para vaca/ "paiedes" para parede.
  • Omissão : quando há ausência da produção de um ou mais fonemas. Exemplo: "ato" para gato/ "pesente" para presente.
  • Distorção: quando a produção de um ou mais fonemas é alterada de modo que a sua resultante seja apenas aproximada do fonema esperado.
O encaminhamento para avaliação fonoaudiológica deve ocorrer:
- quando o padrão articulatório apresentado pela criança não corresponde à sua idade cronológica;
- quando a fala apresenta-se ininteligível devido as trocas, omissões, substituições e distorções;
- quando a criança apresenta pequenas trocas, porém lhe causam grande incômodo;
- quando, por problemas orgânicos como má-oclusão dentária, há alteração do padrão articulatório.

Para que a criança possa se desenvolver adequadamente, ultrapassando cada fase da aquisição normal de fala, é importante que os adultos que a rodeiam tomem alguns cuidados:
  • não imite o falar "errado" da criança, nem peça para repetir a palavra por achá-la "bonita" ou "engraçada", pois o adulto é o modelo que ela seguirá para se corrigir, e a repetição fixará o padrão incorreto;
  • quando a criança cometer um erro articulatório, dê a ela o padrão correto sem repetir o erro (exemplo: se uma criança diz "áua" para água, diga "você quer água?", enfatizando o correto), porém não a corrija excessivamente;
  • não exija da criança uma produção além da esperada para sua idade, respeite a ordem da aquisição fonêmica;
  • propicie o desenvolvimento da fala, deixando que a criança expresse oralmente o que deseja, não a atendendo imediatamente após uma solicitação gestual;
  • não use palavras no diminutivo, pois, por serem semelhantes (terminam com "inho (a)"), dificultam sua memorização.
Dicas de observação do Distúrbio Articulatório

Ao aprender a falar a criança cometerá erros de pronuncia e articulação, pois dessa forma vai se aprimorando até chegar ao modelo adulto de fala. Além do mais, a articulação correta das palavras depende da coordenação dos órgãos fonoarticulatórios e da respiração, o que só ocorrerá com o amadurecimento do sistema. 
Devemos nos preocupar se:
  • aos três anos de idade, a criança apresenta fala ininteligível;
  • após os quatro anos, ainda apresenta trocas articulatórias que já deveriam ter sido superadas;
  • após os cinco anos de idade, ainda apresenta erros articulatórios.

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