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sábado, 30 de agosto de 2014
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
Transtornos Escolares
Surge então a seguinte pergunta: o
que fazer, como lidar com tal comportamento na sala de aula e demais
dependências da escola? E aprendizagem, como torná-la significativa e
prazerosa? E os demais alunos? Realmente, as ações de ensinar e aprender tem se tornado cada vez mais desafiadoras na
atualidade.
Nesse contexto se faz necessário
uma avaliação comportamental da criança ou adolescente, que deve ser realizada
por um médico especialista em comportamento infantil com formação em
psiquiatria ou neurologia. Tal profissional realizará um avaliação
comportamental completa que se divide em 5 etapas:
- Avaliação com pais ou responsáveis sem a presença do filho – anamnese;
- Avaliação da escola escrita e dissertativa;
- Avaliação complementar de outros profissionais;
- Aplicação complementar de testes padronizados;
- Avaliação da criança – capacidade e habilidade de comunicação, interação social, atenção, memória, pensamento, inteligência, linguagem, afetividade e humor.
Concluída a avaliação detalhada o
médico poderá optar por uma intervenção interdisciplinar envolvendo
profissionais como psicólogo, fonoaudiólogo, psicomotricista, psicopedagogo,
entre outros.
Iniciaremos nosso estudo com o
Transtorno Desafiador Opositivo nesta postagem e nas próximas abordaremos outros
transtornos.
Transtorno Desafiador Opositivo
Definição: padrão
persistente de comportamentos negativistas, hostis, desafiadores e
desobedientes observados nas interações da criança com adultos e figuras de
autoridade.
Os sintomas aparecem em diferentes
ambientes, especialmente na escola e na casa. Inicia por volta dos 6 anos,
ocorrendo mais em meninos.
Características:
- Discute com professores e colegas;
- Recusa-se a trabalhar em grupo;
- Não aceita ordens;
- Não realiza deveres escolares;
- Manipulador;
- Não aceita crítica;
- Desafia a autoridade de professores e coordenadores;
- Deseja tudo ao seu modo;
- É o “pavio curto” ou “esquentado” da turma;
- Pertuba outros alunos;
- Responsabiliza os outros por seu comportamento hostil.
O desempenho escolar fica
comprometido, gerando alto índice de reprovação. Não aceitam participar de
atividades em grupos, nem receber ajuda dos professores. Podem apresentar
outros transtornos de comportamento associados como TDAH, ansiedade, humor e transtornos
de aprendizagem.
O diagnóstivo e tratamento precoce
são fundamentais para melhorar os sintomas e prevenir que o Transtorno
Desafiador Opositivo evolua para o Transtorno de Conduta.
Acredita-se que as causas tem
origem multifatorial, apresentando aspectos biológicos e ambientais.
· Aspectos biológicos: características herdadas como
temperamento impulsivo, baixo limiar de frustração, irritabilidade e disfunções
em neurotransmissores serotoninérgicos e dopaminérgicos.
· Aspectos ambientais: comportamento criminoso,
acoolismo, uso de drogas por pais e/ou responsáveis, negligência, falta de
afeto e suporte emocional, métodos de criação parental comumente observados em
lares onde os pais são permissivos e não estabelecem regras ou em lares
opressores com normas muito rígidas no qual a criança convive com violência,
agressividade, hostilidade, briga entre os pais consideranto tais
comportamentos como normal.
Tratamento: são necessárias várias intervenções a fim de se
alcançar resultados positivos no tratamento, tais como:
- Medicamentos – objetivam reduzir os sintomas para facilitar as ações de pais e professores;
- Terapia cognitivo-comportamental – com treinamento das habilidades sociais;
- Método de reforço positivo com elogios, contrato de comportamentos, premiação;
- Aconselhamento e treinamento de pais e professores - para que possam encorajar comportamentos adequados;
- Terapia familiar – para melhorar o diálogo, a comunicação entre os membros da família;
- Prática esportiva – para fortalecer a autoestima da criança.
O tratamento só apresentará
resultados positivos se houver engajamento dos pais.
Dicas aos pais:
- Dedique um tempo a seu filho diariamente;
- Converse com ele e realize atividades esportivas ou de lazer;
- Estimule a prática de esportes coletivos;
- Explique claramente regras e instruções;
- Explique possíveis consequências em caso de indisciplina;
- Utilize técnicas comportamentais de manejo de sintomas opositivos e desafiadores;
- Proponha acordos e privilégios em caso de atitudes assertivas;
- Elogie atitudes positivas;
- Evite punições físicas (bater na criança reforçará comportamentos agressivos);
- Retire privilégios em casos de mau comportamento;
- Comunique-se com professores e coordenadores sempre que necessário;
- Realize passeios para promover a integração familiar.
Fonte:
·
TEIXEIRA, Gustavo. Manual dos transtornos escolares: entendendo
os
problemas de crianças e adolescentes na
escola. Rio de Janeiro: BestSeller,
2013.
Marcadores:
aprendizagem,
diagnóstico,
dificuldades de aprendizagem,
educação emocional,
intervenção,
Psicopedagogia,
Transtornos Escolares
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Marcadores:
Clínica,
diagnóstico,
Institucional,
intervenção,
Psicopedagogia
sábado, 8 de junho de 2013
Jogos
Jogos para exercitar o cérebro
Há muito se tem dito sobre a importância de se utilizar jogos na sala de aula e mesmo assim a resistência por parte dos educadores persiste.
O jogo pode e deve ser utilizado como fonte de aprendizagem e educação tanto para as crianças como para os educadores. No ato de jogar a criança se mostra como verdadeiramente ela é, de maneira espontânea.
Para a criança, tudo é jogo. Entretanto, os objetivos dos jogos utilizados na escola não devem ser os mesmos objetivos daqueles jogados em casa. Na aula, deve-se alcançar objetivos concretos de aprendizagem, de aquisição de conhecimentos, de desenvolvimento das capacidades cognitivas e sociais, entre outras.
Dentre as muitas habilidades, conhecimentos, capacidades e atitudes que os jogos podem desenvolver, podemos citar as seguintes:
- favorecer a mobilidade;
- estimular a concentração;
- ajudar a desenvolver a imaginação;
- facilitar a aquisição de novos conhecimentos e observação de novos procedimentos;
- desenvolver a lógica e o sentido comum;
- proporcionar experiências;
- ajudar a explorar potencialidades e limitações;
- estimular a aceitação de hierarquias e o trabalho em equipe;
- agilizar a astúcia e o talento;
- agilizar o raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato;
- incentivar o respeito às demais pessoas e culturas;
- aprender a resolver problemas ou dificuldades e procurar alternativas;
- estimular a aceitação de normas...
O jogo promove um desenvolvimento harmônico: físico, mental, social e psicológico. Há quem considere o tempo utilizado nessas atividades como perda de tempo por ignorarem que o que se aprende jogando e por meio de atividades lúdicas não se esquece jamais.
Pura brincadeira
Material: 6 palitos de fósforo ou de dentes
Dificuldade: difícil
Objetivos:
- familiarização com figuras planas e tridimensionais;
- desenvolver a imaginação;
- aprender a observar com tranquilidade,
- ...
Desenvolvimento: construir uma figura plana, com fósforos, que depois será modificada. Esclarecer que a primeira ideia, talvez, não seja a certa. Se não sair da primeira vez, tentar de outra forma, pois nos problemas não se deve ficar obsessivo com a primeira solução que aparece.
- Com apenas seis palitos de fósforo, deve-se construir quatro triângulos equiláteros (com todos os lados iguais), sem cruzar nenhum palito por cima do outro e nem quebrá-los.
Fonte: Jogos para treinar o Cérebro - Jorge Batllori
Jogos e Brincadeiras para Educação Infantil
Desenvolver atividades em Educação Infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.
Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.
Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.
Atividades que desenvolvem a psicomotricidade
Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.
De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.
Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.
Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.
Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.
Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.
Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.
Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.
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Senha
Objetivo: descobrir as cores e a posição das quatro peças escondidas atrás do logotipo do jogo.
Como jogar:
1. Escolha uma das quatro peças a colorir no painel de peças, que se encontra abaixo da barra de cores.
2. Escolha a cor para a peça dentre as seis disponíveis na barra de cores.
3. Repita a operação para cada peça.
Quando colorir as quatro peças, submeta as cores escolhidas para avaliação (botão submeter). Para cada peça que possua
a mesma cor e esteja na mesma posição de uma peça escondida, um círculo preto aparece no painel de resultados.
Para cada peça que possua a mesma cor mas que esteja em uma posição diferente de uma peça escondida, um círculo
branco aparece no painel de resultados.
OBS:
1. A ordem de colocação dos circulos no painel de respostas é aleatória.
2. Você pode mudar a cor de qualquer peça já colorida antes de submeter as cores para avaliação.
3. As cores escondidas não se repetem.
Você tem 10 chances para descobrir as cores escondidas. O jogo termina quando se descobre as quatro cores escondidas
ou se chega as 10 chances. Se ao final das 10 chances, você não descobrir as cores escondidas, o programa irá exibir a
resposta correta.
Se você quiser desistir antes de chegar ao fim, use o botão Desistir. O programa irá exibir a resposta correta.
Para jogar novamente, use o botão Novo Jogo.
Senha é um programa do tipo FREEWARE, isso significa que você pode distribuí-lo gratuitamente para quem você quiser, desde que nenhum dos arquivos do programa seja modificado ou omitido na distribuição do programa.
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Basquete e Campo de Futebol (2 a 4 jogadores)
Objetivo: desenvolver a atenção, concentração, controle respiratório, trabalhar a área pneumofonoarticulatória.
Material necessário: cartolina, copinho de café, algodão, canudo fino/grosso.
Jeito de Fazer e de Jogar: As crianças recebem os materiais e lhes é solicitado que criem um campo de basquete e um campo de futebol. A bola é feita com chumaço de algodão. Com o canudo, ora fino, ora grosso, colocar, através de sucção (no basquete) e assoprando (futebol), a bola deve ser colocada dentro do copinho de café, que deverá ser aberto embaixo. No futebol deve ser levada ao gol, assoprando. O copinho de café deve ser colado mais alto, tipo cesta de basquete mesmo, usando uma cartolina mais grossa para fazer o “poste” e colar o copinho nele. O gol pode ser feito com o material que achar mais prático.
Basquete e Campo de Futebol (2 a 4 jogadores)
Objetivo: desenvolver a atenção, concentração, controle respiratório, trabalhar a área pneumofonoarticulatória.
Material necessário: cartolina, copinho de café, algodão, canudo fino/grosso.
Jeito de Fazer e de Jogar: As crianças recebem os materiais e lhes é solicitado que criem um campo de basquete e um campo de futebol. A bola é feita com chumaço de algodão. Com o canudo, ora fino, ora grosso, colocar, através de sucção (no basquete) e assoprando (futebol), a bola deve ser colocada dentro do copinho de café, que deverá ser aberto embaixo. No futebol deve ser levada ao gol, assoprando. O copinho de café deve ser colado mais alto, tipo cesta de basquete mesmo, usando uma cartolina mais grossa para fazer o “poste” e colar o copinho nele. O gol pode ser feito com o material que achar mais prático.
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