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sábado, 8 de junho de 2013

Atividades para Dificuldade de Leitura e Escrita - Psicopedagogia

Fiz uma coleção de atividades para serem usadas como intervenções nas dificuldades de aprendizagem, especialmente nas dificuldades de leitura e escrita.


EXERCÍCIOS PSICOPEDAGÓGICOS PARA TRABALHAR DIFICULDADE DE ESCRITA 
FONTE: Adaptação das idéias do curso da profa. Vera Bossa

EXERCÍCIO 1: 
Objetivos · Atenção · Leitura · Fluência · Escrita 
Material · Gravador · Fichas contendo:

  •  Termos de ligação (com, as, uma...)
  •  envelope 1 - palavras (martelo, boneca,...)
  • envelope 2 - expressões (casa bonita, sapato alto, ..) 
  • envelope 3 - frases (estou muito cansada, quero jogar video-game,. .) 
  • envelope 4 - palavras semelhantes (atentado - atestado, grama-drama,..) 
  • envelope 5 - palavras sem sentido (pipocança, tombeira,...) de acordo com as necessidades e dificuldades da criança. 
  • envelope 6 - palavras com dificuldades ortográficas, coletadas nas atividades da criança. 
  • envelope 7 - textos simples, contendo uma pequena expressão em cada ficha (ex.: o leão e o tigre brigaram com o jacaré e o jabuti.) 
  • envelope 8 A quantidade de palavras em cada envelope é da escolha do terapeuta. 
Procedimentos · Explicar à criança que o terapeuta irá gravar o que ela ler. Pede para ela ler o que está escrito nas fichas, conforme o terapeuta as for mostrando. Mostrar as fichas, uma a uma. Não corrigir, caso haja erro na leitura. Se a criança disser "não sei" passar a ficha para o final, reapresentando-a. Finda a leitura das fichas, desligar o gravador. Espalhar as fichas lidas sobre a mesa e explicar à criança que será ligado a gravação da sua leitura e ela deverá achar a ficha correspondente à palavra ouvida. Espalhar as fichas lidas sobre a mesa e explicar à criança que ela mesma deverá operar o gravador e localizar a ficha correspondente a palavra ouvida. 0 terapeuta maneja o gravador e a criança escreve a palavra escutada. Quando a criança já estiver mais segura, o terapeuta passa o gravador para que a própria criança controle conforme sua necessidade para escrita. Efetuar os mesmos procedimentos com cada envelope, só passando para o seguinte quando sentir segurança da criança na leitura naquela etapa.


EXERCÍCIO 2: 
ADRIANA CRISTINE LUCCHIN Website: www.adrianalucchin.com.br - E-mail: alucchin@gmail.com
Objetivos · Treino ocular · Pausas · Fluência · Leitura/escrita 
Material · Gravador · Folhas com palavras, contendo em cima de cada uma um asterisco (*cobra); pequenos textos conforme interesse e capacidade da criança, contendo em cima de algumas das palavras um asterisco; textos conforme o interesse e idade da criança. (sem asterisco).
Procedimentos · Solicitar à criança que conte os asteriscos da folha (direção ocular utilizada na leitura). Em seguida solicitar que leia as palavras e simultaneamente o psicopedagogo grava-as. Depois de executar a etapa com a folha de palavras, passar para a folha com texto utilizando-se do mesmo procedimento. Utilizar a leitura de um texto simples sem asteriscos. Poderá com este material utilizar-se da cópia diretamente da folha, como reforço da escrita e da gravação como ditado.


EXERCÍCIO 3: 
OBSTÁCULOS NA LEITURA 
Objetivos · Treino da leitura com direções disregradas · Fluência e segurança.
Material · Texto previamente preparado, escrito em forma de desenhos. Procedimento · Apresentar à criança o texto, solicitando que ela o leia iniciando na seta e prosseguindo conforme a direção do desenho.


EXERCÍCIO 4:
ABSURDOS 
Objetivos · Leitura · Raciocínio lógico · Organização do pensamento · Clareza na verbalização
Material · Pequenos texto, contendo uma idéia absurda. Por exemplo: "Eu dei um litro de água bem quente para a minha galinha beber. E sabe o que aconteceu? Agora ela só bota ovos cozidos" 
Procedimento · Pode-se solicitar a escrita da opinião da criança


EXERCÍCIO 5: 
LOTO LEITURA 
Objetivos · Leitura · Organização do pensamento · Organização espacial · Seqüência lógica · Atenção Material · Uma pequena história escrita em uma folha; transcrita com seqüência em cartelas (4 ou mais se necessário), tracejadas como as cartelas do jogo LOTO. · Cópia da história no tamanho das cartelas, só que cortadas em fichas ficando assim um pedaço de frase em cada ficha. · Um pacote plástico, opaco. · Esse material poderá ser confeccionado junto com a criança e a história poderá ser de um livrinho ou feita com a criança, em outra estratégia executada anteriormente. 
Procedimentos · Apresentar a história na folha para a criança ler, antes de iniciar o jogo. Em seguida o terapeuta e a criança dividem as cartelas contendo a história sendo a mesma quantidade para cada jogador. Inicia-se o jogo, um jogador sorteia uma ficha a lê e tenta achar a cartela correspondente. Se for da sua, coloca sobre o escrito da cartela e continua sorteando, senão entrega a ficha para o outro jogador junto com o pacote. Assim prossegue o jogo. Quem completar suas cartelas primeiro, ganha o jogo. No final junta-se as cartelas em seqüência, para que a história fique inteira, e a criança proceda a uma segunda leitura da história.


EXERCÍCIO 6: 
ME ENCONTRE 
Objetivos · Tempo · Atenção · Leitura em flash Material · Ampulheta (relógio de areia) · Revistas Procedimento · Solicitar á criança que localize em determinado texto de uma revista uma certa com expressão ou quantas vezes aparece determinada palavra. Marcar o tempo usando a ampulheta. O tempo da atividade poderá ser determinado anteriormente ou não. Variação Solicitar a criança que localize em um texto elaborado anteriormente as palavras parecidas (geleira/geladeira) que podem ir aumentando de complexidade. 


EXERCICIO 7: 
ESCRITA NAS COSTAS 
Objetivos · Revisualização · Imagem mental
Procedimentos · Traçar letras ou palavras nas costas da criança, utilizando o dedo, para que ela adivinhe a letra ou palavra traçada. Pode-se pedir para que a criança escreva a palavra em seguida. 

Material · Pipoca, bala, amendoim, brigadeiro ou... 
Procedimentos · Formar palavras com as guloseimas e depois comê-Ias, pode-se pedir à criança que coma a primeira sílaba da palavra formada, ou todos os p, ou a última sílaba da palavra, ... 



EXERCÍCIO 8: 
SEMELHANÇAS
Objetivos · Percepção · Vocabulário · Classificação · Organização · Imagem mental · Escrita · Representação gráfica 
Material · Saco plástico ou de pano com varias bugigangas (brinquedos pequenos que representem objetos, bonecos, material escolar, bijuteria,...) · Pode ser utilizado como alternativa, fotos de objetos. · Folha de papel, lápis e borracha.
Procedimentos · Apresentar todos os objetos e solicitar à criança que as nomeie, auxiliando-a  quando necessário. Em seguida, solicitar que a criança separe os objetos em grupos pelo som que começam, ou cujo nome rimem, ou pelo número de sílabas, final, início, ... Após a separação, pode-se solicitar à criança que escreva o nome daquele grupo e dos elementos que o compõe. Junto com ela fazer os comentários e correções devidas. 


EXERCÍCIO 9:
LENTE DE AUMENTO 
Objetivos · Percepção · Atenção · Leitura Material · Lente de aumento, · 
Material escrito pela criança, · Material de leitura impresso (texto).
Procedimentos · Colocar a lente de aumento junto ao material escrito pela criança ou junto ao material de leitura para que a criança observe o contorno das letras e suas diferenças, perceba as letras que escrita ou na leitura e sua caligrafia. Colocar a lente de aumento junto ao texto a ser lido, para provocar uma leitura mais lenta. 


EXERCICIO 10: 
PULOS INTELIGENTES 
Objetivo · Trabalhar os processos de análise e síntese visual e\ou auditiva · }
Escrita 
Material · Letras do alfabeto em tamanho grande, soltas e espalhadas pelo chão. · Bambolê · Procedimentos · O terapeuta dirá uma palavra e a criança deverá formá-la pulando de uma letra a outra, conforme a seqüência para escrita. Em seguida a criança poderá formar uma palavra, através de seus pulos junto às letras que estão no chão, para que o terapeuta as descubra. Depois dos pulos as palavras podem ser escritas em um papel ou quadro de giz. 
  • Variação 1: · Letras penduradas. Em vez de deixar as letras no chão, podem ser penduradas à parede para que a criança forme as palavras jogando uma bola nas letras para formar a palavra.
  • Variação 2: sugestão: Profa Gisele Brandelero (PR/PR). Música Fábio Júnior (Gira o mundo) Distribui folhas com a letra da música. (Palavras fortes que dão o ritmo da música, por ex. mundo e pisa naquelas palavras distribuída no chão aleatoriamente) enquanto toca a música “Quando gira o mundo”, e cada vez mais fundo nessa estrada.. Uma estrela solta. As palavras grifadas são as distribuídas no chão para serem buscadas no momento certo da música. 


EXERCÍCIO 11:
"Perguntas e Respostas" · 
Objetivo: Estimulando a criança a ler...
Processo: 
                Todos os participantes estão sentados em forma circular. 
                O animador entrega para cada participante um bilhete com uma das respostas da relação que segue abaixo ou respostas semelhantes.
                Todos de posse com alguma das respostas, o animador formulará, um a um dos participantes, uma das perguntas, conforme a lista abaixo, ou semelhante.
                A graça consiste em que entre as perguntas e as respostas, nem sempre há um relacionamento lógico. 
               Utilizar da “criatividade” e alterar as perguntas e respostas.  Listas de perguntas/ Lista de respostas 
               1. Você é feliz? 1. Na escuridão 
               2. Você já fugiu de vaca? 2. No galinheiro 
               3. De quem você tem mais medo? 3. No carro 
               4. Você tem namorado? ' 4. Na igreja 
               5. Você tem amigos? 5. Na escola
               6. Você se sente amada(o)? 6. À noite 
               7. Você tem filhos? 7. Às vezes 
               8. Você chora? 8. Durante a semana 
               9. Você é chato em relação com os outros? 9. No final de semana 
              10. Você é pobre? 10. Na casa do meu amigo 
              11. Você é rico? 11. Nem sempre 
              12. Você estuda? 12. Gostaria muito 
              13. Onde você dorme? 13. Se estiver disposto 
              14. Você está com fome? 14. No quintal 
              15. Você ronca? 15. Depende do estado de espírito 
              16. Você faz cara feia? 16. Com entusiasmo. 
              17. Você xinga? 17. Conforme a pessoa 
              18. Onde você canta? 18. Debaixo da cama 
              19. Onde você brinca? 19. No paiol. 
              20. Você gosta de carnaval? 20. Depende do lugar


EXERCÍCIO 12: 
MÚSICA CONFUSA ·
Objetivos: Leitura · Seqüência lógica · Atenção 
Material: aparelho de som (cd) DVD Letra da música impressa Texto da música recortado 
Procedimentos: DVD com músicas selecionadas de acordo com a idade e preferência da criança, a letra das músicas em texto e outro texto da música recortado. Colocar uma das músicas selecionadas para a criança ouvir, entregando-lhe a letra para que ela possa acompanhar com a leitura. Entregar em seguida a mesma letra - só que em pedaços - para que a criança coloque em ordem. Ela poderá montar a música ouvindo a música de fundo para ajudá-la na organização. 


EXERCÍCIO 13: 
INTERPRETAÇÃO NA ÁREA DA MATEMÁTICA 
FONTE: Profa Cleonice Fernades 
Material : GRÁFICOS DE MATEMÁTICA 
Procedimentos:
          1) Olhe o Gráfico e complete a tabela. 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Gato Rato Por Co Cão Joaninha Animal Quantidade Gato Rato Porco Cão Joaninha · 
           Responda: a) Quantas são as joaninhas? De que cor é a barra que mostra quantas elas são?.............................................................................
                            b) Há mais porcos ou joaninhas?......................................................... 
                            c) Há menos gatos ou ratos?................................................................ 
                            d) De que cor é a barra que mostra o maior número de animais? Quantos animais ele mostra? .......................................................... 
                            e) De que cor é a barra que mostra o menor número de animais?........................................................................................... 
           2) Olhe a idade de cada criança. André, Ricardo, Lu, Guilherme e Mariana: 7 anos 9 anos 3 anos 8 anos 3 anos ·
            Responda: - Quem é o mais velho?......................................................................
                             - Quantos anos Ricardo tem a mais que André:................................. 
                             - Quantas crianças que têm a mesma idade?...................................... 
                             - Quantos anos a Mariana tem a menos que Guilherme?..................
           3) Para ganhar um prêmio, um jogador deve fazer 15 pontos ou mais, em duas rodadas. 
               Veja a tabela e responda quais das crianças ganharam prêmio. 
                         Participantes       1ª Vez              2ª Vez
                         Fernanda                7                     8 
                         Maurício                 8                    9 
                         Cristina                   6                    7 
                         Pedro                     5                    9 
            PROBLEMAS 
                  1. Rafael tinha uma porção de bolas de gude. Perdeu algumas em um jogo. Quanto ele tem agora ? ( ) mais do que antes. ( ) menos do que antes. 
                  2. Jane coleciona selos. Já tinha alguns e ganhou mais de sua mãe. Ela tem: ( ) mais do que antes. ( ) menos do que antes. ( ) a mesma quantidade. 
                  3. Paulo comprou alguns lápis. Distribuiu igualmente entre ele e seus irmãos. Quantos lápis cada um ganhou? ( ) mais do que o total que Paulo comprou. ( ) menos do que o total que Paulo comprou.
                  4. Uma caixa de morango custa um tanto de dinheiro. Se eu comprar algumas caixas vou pagar: ( ) mais do que em uma caixa. ( ) menos do que em uma caixa. ( ) a mesma quantidade. 
                  5. Sérgio comprou algumas bolas. Depois mais algumas. Quantas bolas tinha antes? ( ) mais do que agora. ( ) menos do que agora. 
                  6. Vera comprou alguns morangos e Lúcia algumas laranjas. Quantas frutas as duas compram juntas? ( ) mais do que Vera. ( ) menos do que Vera. ( ) a mesma quantidade do que Vera. 
                  7. Em um galinheiro estavam alguns galos. Titia tirou alguns. Antes estavam: ( ) mais do que agora. ( ) menos do que agora. ( ) o mesmo tanto. 
                  8. Mamãe repartiu igualmente umas flores em alguns vasos. Em cada vaso ela colocou: ( ) menos flores do que o total. ( ) mais flores do que o total.
                  9. Vera comprou bombons e dividiu em dois pacotes iguais. Ela colocou em cada pacote: ( ) menos bombons do que o total. ( ) mais bombons do que o total. 
                 10. Paulinho lê algumas páginas de um livro por dia. Em uma semana lê: ( ) menos do que num dia. ( ) mais do que num dia. 
                 11. Alguns garotos estavam brincando. Chegaram algumas garotas para brincar também. Há mais garotas ou crianças brincando? Há mais crianças ou garotos? Agora há ( ) mais ou ( ) menos crianças do que antes? Antes havia ( ) mais ou ( ) menos meninas do que agora? Agora há ( ) mais, ( ) menos ou ( ) o mesmo tanto de meninos do que antes? 
                12. José tinha um tanto de bolinhas de gude. Perdeu ¼ delas no jogo. a) Quantas bolinhas
perdeu? ( ) mais do que o total. ( ) menos do que o total. b) Quantas bolinhas ainda tem ? ( ) mais do
que o total. ( ) menos do que o total ( ) o mesmo tanto.



Percepção Tátil
Qual é o peso?
Objetivo: 

  • estimular a percepção tátil, a discriminação de peso e a sensibilidade do tato.
Descrição:
Usar 10 potinhos de filme fotográfico ou qualquer outro potinho com tampa, de tamanhos iguais, ou caixa de fósforo, preenchidos aos pares com cinco materiais diferentes: algodão, pilhas, clipes, feijão e açúcar. No verso de cada par de potinhos, colocar um pequeno círculo colorido para que a criança possa, após a comparação dos pesos, virar as caixinhas para conferir se os pares estão corretos.

Desenvolvimento:
  • Misturar os potinhos e pedir que as crianças avaliem e formem os pares que tem o mesmo peso.
  • Conferir depois, verificando se a cor do círculo do fundo do potinho ou caixinha é igual.
  • Dividir a classe em dois grupos; uma criança de um grupo cita o nome de um objeto ou animal e as crinças do outro grupo deverão dizer o nome de um animal ou objeto mais leve do que ele ou outro mais pesado.
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Percepção Olfativa
Cheira-Cheira

Objetivo: estimular a sensibilidade para odores e reconhecimento olfativo.

Descrição:
Preencher 10 potinhos de Yakult, aos pares, com cinco materiais de odores diferentes: café, cravo, algodão com perfume, canela, sabão em pó. Após serem preenchidos, os potinhos são cobertos com tecido de textura fina, presos com barbante ou elástico.

Desenvolvimento:
  • Com os olhos vendados e sem mexer nos conteúdos dos potinhos, formar pares selecionando os potinhos somente pelo olfato.

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Dicas para a sala de aula - aluno com Disléxia

       
1.     Colocá-lo de frente e no centro da lousa, preferencialmente na 1ª carteira.
2.     Tê-lo sempre perto da professora, que supervisiona seus trabalhos, principalmente na organização e seqüência das atividades.
3.      Escrever claro e espaçado na lousa, delimitando as partes da lousa (duas ou três partes no máximo) com uma linha divisória vertical bem forte.
4.       Escrever cada parte da lousa com uma cor de giz. Ex.: à esquerda com branco, centro com amarelo e à direita com azul claro.
5.     Explicar que estas divisórias são feitas somente na lousa, para facilitar a leitura e não devem ser reproduzidas no caderno das crianças.
6.     Exigir disciplina e concentração no conteúdo abordado, permitindo interrupções e opiniões espontâneas, desde que pertinentes ao assunto. Dizer ao aluno caso sua colocação esteja fora de contexto.
7.   Valorizar sempre o conteúdo trabalhado e “tolerar” as dificuldades gramaticais, como letra maiúscula, parágrafo, pontuação, acentuação, caligrafia irregular, etc. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
8.     O disléxico geralmente tem dificuldade com a orientação e organização espaciais. Pode, sem perceber, pular folhas do caderno, pular linhas indevidamente, escrever na apostila trocada, fazer anotações em locais inadequados. Mostrar sempre o certo, não punir o erro e não criticá-lo pela falta de atenção. Diminuir a tolerância à medida que os anos escolares se sucedem.
9.     O disléxico geralmente tem dificuldade em ficar sentado na carteira por muito tempo seguido. Permitir que levante-se, aponte o lápis, vá até a lousa, ou outro movimento que o relaxe, exigindo que retorne ao lugar em seguida.
10.   Ser sempre clara e sucinta nas explicações das ordens dadas oralmente, preferencialmente dando exemplos e mostrando onde quer que faça a atividade. Ex.: do lado direito superior da folha, mostrar o lado e a orientação.
11.    Em lugar de dizer o que não deve ser feito, diga sempre o que é esperado que se faça e como é para ser feito. Repetir a ordem se necessário.
12.    Elaborar aulas com material visual, claro, criativo, que chame atenção.
13.   Usar sempre mais de um canal de aprendizagem e informação, com diferentes recursos audio-visuais. Ex.: entonação na voz, dramatização, sons, desenhos, texturas, luzes, músicas, descobertas, retroprojetor, data show, etc. além da tradicional memorização de aulas expositivas.
14.   Estar sempre em contato com o profissional que atende a criança, sabendo quais as letras que já foram trabalhadas para que possa ser exigido o acerto.
15.    Não trabalhar no limite, esperando que com o tempo vai passar. Sempre entrar em contato com a coordenação, com os pais, com os profissionais que assistem o disléxico. O stress do professor só piora o quadro, traz frustração e afeta a motivação de todos. Mantenha o bom humor e a confiança de que haverá sucesso.
16.   Trabalhar sempre com o erro como forma de aprendizado e nunca como meio de punição. Ex.: se trocou letras, mostrar o erro, ler o erro, produzir o erro e estimular a classe a corrigi-lo, sem estigmatizar o aluno
17.    Produzir erros “de propósito” para que os alunos descubram. Só aquele que aprendeu pode corrigir.
18.   Estimular atividades conjuntas, onde um começa, o outro continua e vice-versa. Ex.: troca de cadernos, o aluno é o professor, trocam os lugares, ficam os cadernos, etc.
19.   Não dar muitos exercícios repetidos. O disléxico não aprende pela repetição, ao contrário, cansa-se mais facilmente e desmotiva-se.
20.   Criar novas formas de ensinar a mesma coisa, pedir que as crianças elaborem exercícios, tornando-se co-autoras do aprendizado.
21.    Em um texto espontâneo, valorizar as idéias, o conteúdo. Dar notas separadas para a idéia e para a escrita.
22.   Em provas de outras disciplinas, como ciências, história, etc., corrigir pelo conteúdo e não descontar nota por erros de português. Aumentar a exigência à medida que avançam os anos escolares.
23.   Em avaliações, sublinhar (se possível) o que se está pedindo, destacando-se do enunciado da pergunta. Ensinar a criança a destacar as palavras-chave do texto.
24.   Não exagerar na quantidade de tarefa e sim na qualidade. Não permitir que os pais corrijam a tarefa, para que o professor possa avaliar o nível de aprendizado e reestruturar o conteúdo.
25.    Delimitar em colunas os cálculos matemáticos, para que não se confunda na orientação espacial.
26.    Aceitar respostas objetivas, diretas, curtas, desde que contenham a resposta solicitada. Aumentar a exigência à medida que os anos escolares avançam.
27.   Os textos do disléxico tendem a ser desorganizados, com falhas na seqüência dos fatos e excesso de pronomes. Explicar e numerar os parágrafos.
28.   A leitura do disléxico geralmente é muito ruim, porém a compreensão pode estar preservada. Ele pode ler palavras trocadas, de conteúdo semântico semelhante. Ex.: /unir/ por /juntar/; /beber/ por /tomar/. Tolerar, desde que a compreensão seja preservada.
29.   Se o professor não entendeu o que o aluno escreveu, a letra, ou o que ele quis dizer, solicitar que ele leia sua escrita, antes de corrigir.
30.   Não privilegiar o disléxico em nada, apenas compreender que suas dificuldades são reais e neurológicas, que ele necessita tratamento especializado para evoluir como os demais.
31.   O disléxico é tão inteligente ou mais que os outros alunos. Apresenta falhas de percepção de origem neurológica. Ele não erra de propósito, nem dispersa-se porque não está interessado. Necessita de variedade e flexibilidade por parte do professor, além de uma boa dose de paciência e tolerância.
32.   Disciplina, organização e criatividade são os fatores chave para que um disléxico tenha sucesso em sala de aula. A rigidez e os modelos pré-concebidos não se encaixam com este aluno.
33.    As disciplinas que envolvem memorização são dificilmente assimiladas. Use preferencialmente cartazes com resumos, com cenas, figuras alusivas ao tema, dramatizações, filmes, que facilitem a associação com o conteúdo a ser memorizado.
34.    Ensinar o aluno a resumir, extrair as palavras-chave da frase, do parágrafo, do texto.
35.    Ensinar o aluno a parafrasear, isto é, dizer com suas palavras o que entendeu, passando para a escrita.
36.    Ensinar o aluno a ler, parar e avaliar se compreendeu. Não permitir que leia toda a página para chegar a conclusão, no final, de que não entendeu nada.

Sempre procurar literatura especializada, orientação e metodologia adequadas.

sábado, 1 de junho de 2013

Queridos leitores,

apesar de gostar demais das minhas corujinhas que representam o conhecimento e sabedoria, demos uma repaginada no blog.
Gostei muito do resultado pois ficou mais claro, iluminado, alegre!
Acredito também que tornará a leitura mais agradável e prazerosa. Espero que gostem!

Histórias Bíblicas para Intervenções - Psicopedagogia e Arteterapia

História de Davi e Golias 

davi_golias.jpg (300×228) 
Baseado no relato bíblico de I Samuel 16 e 17

Ao sul de Jerusalém achava-se a cidade de Belém onde vivia um homem chamado Jessé, e sua família. Ele tinha oito filhos e duas filhas.
Davi, o oitavo filho, caçula dos homens, era ruivo, de belos olhos e boa aparência. Era sisudo em palavras, forte, valente, tocava harpa, compunha e cantava músicas. Responsável pelas ovelhas de seu pai, vivia solitário e com simplicidade nas colinas próximas à cidade.
Esquecido por seu pai e sua família era considerado um João-ninguém. Possuía um coração de servo, humildade e cuidava fielmente das ovelhas.
Um dia, o profeta Samuel foi à casa de Jessé cumprir uma ordem de Deus. Deveria ungir, dentre os filhos, um novo rei para Israel. Quem seria o escolhido ele ainda não sabia. Após apresentarem um sacrifício a Deus, talvez de purificação, o profeta mandou o pai chamar todos os filhos, no entanto, esqueceu-se de chamar a Davi que continuou o pastoreio sem saber do que acontecia em sua casa.
Um a um passou a conhecer os jovens rapazes. O primeiro foi o mais velho, Eliabe. Tinha porte de rei, era alto, de boa aparência, homem de guerra, mas possuía um espírito crítico, negativo e desprezava o irmão caçula. Possuía, segundo o olhar dos homens, todas as qualidades necessárias para ser o novo rei, até se parecia com o rei Saul, contudo Deus disse não a Eliabe. Ele não era o escolhido. 
Trouxeram o segundo filho, Abinadabe, depois Samá, até passar os sete rapazes fortes, de boa aparência e homens de guerra, mas que não apresentavam todas as qualidades que Deus desejava. Por isso, um a um foram sendo recusados pelo Criador. Então Samuel perguntou a Jessé:
_ "Acabaram-se os teus filhos"?
_ " Ainda falta o mais moço, que está apascentando as ovelhas", respondeu Jessé.
_ " Manda chamá-lo, pois não nos assentaremos à mesa sem que ele venha."
O pai, que não apreciava igualmente todos os filhos e deixou de cultivar entre eles o respeito mútuo, mandou um mensageiro chamar Davi, o filho que ele menosprezava.
Ao receber o mensageiro chamando-o para ir para casa o rapaz se surpreendeu e procurou saber o que o profeta desejava com ele.
No momento em que ele entrou em casa, Samuel ouviu a voz de Deus dizendo:
_ "Levanta-te, e unge-o, porque este é meu."
Samuel derramou sobre a cabeça do jovem adolescente o azeite que estava no chifre e o ungiu secretamente no meio de seus irmãos. Naquele momento Davi compreendeu o alto destino que o aguardava, mas mesmo assim voltou ao campo, um lugar de paisagem rica e variada beleza, para continuar cuidando das ovelhas. Ali podia compor, tocar sua harpa e cantar suas músicas com voz melodiosa.
Um dia o rei Saul estava muito triste e enlouquecido e pediu que procurassem um bom músico que pudesse acalmá-lo com o som de seu instrumento. Chamaram então a Davi. Ele passou a frequentar o palácio a fim de tocar para o rei sempre que este estava angustiado e deprimido.
Passado algum tempo, Israel declarou guerra aos filisteus. Os três filhos mais velhos de Jessé tomaram parte no exército sob o comando do rei Saul. Davi permaneceu cuidando das ovelhas até que seu pai o chamou e o mandou ir ao encontro dos irmãos para saber como eles estavam e para levar presentes. Ao chegar ao acampamento, no vale de Elá, que mais parecia um desfiladeiro e que tinha um ribeiro ao fundo, ouviu um ruído como se a batalha estivesse prestes a ter início. O exército de Israel estava abatido e amedrontado porque durante quarenta dias vinha sendo ameaçado e intimidado pelo gigante Golias.
De repente... todos ouviram novamente a voz do gigante insultando e desafiando alguém do exército de Israel a lutar contra ele. Davi, que estava conversando com seus irmãos, deixou de lado os presentes que levava. Com indignação e vergonha, perguntou:
_ "Quem é, pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?"
Ao ouvir as palavras de Davi, Eliabe, seu irmão mais velho, cheio de ciúmes, encheu-se de ira e disse:
_ "Por que vieste realmente? E a quem deixaste aquelas poucas ovelhas no deserto? Conheço a tua insolência e a maldade do teu coração. Vieste por curiosidade. Só queria ver a batalha."
Davi então respondeu com respeito:
_ "Que fiz eu agora? Porventura há razão para isso?"
Todos estavam amedrontados e haviam fugido diante do chamado de Golias. Até mesmo o rei Saul que era o mais alto de todos os homens no exército de Israel e seu líder, mas um medroso.
O jovem rapaz se ofereceu para lutar contra o gigante, porém todos diziam que era loucura, pois além de muito jovem não estava acostumado à guerra. O rei tentou desanimá-lo, não acreditava que pudesse ser bem sucedido, mas ele estava certo da vitória pois confiava plenamente na ajuda Divina. Contou para ele como Deus o havia ajudado a matar um leão e um urso com suas próprias mãos enquanto defendia as ovelhas. Saul mandou que vestissem nele toda a sua armadura. Depois de ter vestido cada peça daquela roupa especial, o rei o abençoou e Davi saiu para o combate, mas não conseguia se movimentar, pois a roupa era muito grande e pesada para ele. Por causa disso, voltou para tirar a roupa e por alguns instantes os soldados pensaram que ele tivesse desistido.
Davi, com suas próprias roupas, juntou seus instrumentos de defesa no cuidado das ovelhas: o cajado, o alforje e sua funda. Passou pelo riacho que havia ali próximo, pegou cinco pedrinhas bem lisas e se dirigiu para a frente da batalha onde viu e encontrou-se com Golias pela primeira vez. Manteve-se confiante e convicto da vitória.
Golias media quase três metros de altura. Era forte, vestia uma armadura de bronze que ia dos ombros ao joelho e pesava entre 80 e 90 Kg. Tinha na cabeça um capacete de bronze e nas pernas caneleiras também de bronze. Levava entre os ombros uma lança de bronze cuja cabeça pesava de 9 a 11 Kg. Diante dele ia um escudeiro.
Ao ver Davi, o gigante encheu-se de ira, começou a amaldiçoá-lo, a intimidá-lo e gritou:
_ "Sou eu algum cão para tu vires a mim com paus? Vem a mim e darei a tua carne às aves do céu e às bestas do campo."
Pelo que Davi respondeu:
_ "Tu vens a mim com espada e com lança e com escudo; porém eu venho a ti em nome do Senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado. Hoje mesmo o Senhor te entregará na minha mão. Ferir-te-ei, e te tirarei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às bestas da terra. Toda a terra que há Deus em Israel. E saberá toda esta congregação que o Senhor salva. Não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra. Ele vos entregará na nossa mão."
A ira tomou conta de Golias e com raiva cometeu seu fatal deslize, tirou o capacete que lhe protegia a testa e lançou-se para o combate. Davi não excitou, apressou-se e correu ao combate. Tirou do alforje uma pedrinha, colocou na funda, girou e lançou a pedra que atingiu o gigante na testa e o fez cair com o rosto sobre a terra. Usando a própria espada de Golias, o rapaz cortou-lhe a cabeça e a levou para que todo o reino pudesse ver.
Os filisteus, vendo seu guerreiro morto no chão, saíram dali correndo e foram perseguidos e vencidos pelo exército israelita.
Como Saul havia prometido, quem vencesse o gigante receberia muitas riquezas e se casaria com a filha do rei, assim foi. Davi passou a morar no palácio real, tornou-se instantaneamente popular. Casou-se com uma das princesas e mais tarde, conforme o plano de Deus, tornou-se o novo rei de Israel após a morte de Saul.
Tudo quanto fez Davi, prosperou, pois o Senhor estava com ele.

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http://www.historiasbiblicas.com.br/downloads/HB005_Davi-e-Golias.zip

http://www.historiasbiblicas.com.br/downloads/colorir_HB005_Davi-Golias.zip

http://www.historiasbiblicas.com.br/downloads/HB009_Nascimento-Moises.zip

http://www.historiasbiblicas.com.br/downloads/HB007_Daniel-e-o-Sonho-do-Rei.zip

http://www.historiasbiblicas.com.br/downloads/colorir_HB007_Daniel-Sonho-do-Rei.zip




Distúrbios de Aprendizagem - Dicas e Sugestões

ESTRATÉGIAS GERAIS PARA CRIANÇAS COM DISLEXIA NA ESCOLA:
dar mais tempo para o aluno nas atividades que envolvem leitura;

aumentar o espaço entre as letras e destacar as partes mais importantes (atenção visual);

possibilitar leitura em voz alta dos textos e enunciados quando necessário;
 
 esclarecer as dúvidas sobre textos/enunciados (antes de presumir falhas de conteúdo);
 
 erros ortográficos atípicos fazem parte do quadro e não devem ser descontados;
 usar recursos visuais para apresentar ou resumir os conteúdos (desenhos, figuras ou esquemas);
 permitir que o aluno responda oralmente ou através de recursos visuais;
→ atividades alternativas de aprendizado (museus, exposições, filmes, etc.);
→ permitir a gravação das aulas e/ou indicação material audiovisual sobre o conteúdo*

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HABILIDADES IMPORTANTES PARA A LEITURA

→ Consciência fonológica: capacidade de perceber e manipular sons da fala
- reconhecer os sons das palavras (usar palmas);
- fazer rimas, acrescentar e retirar partes das palavras, formando outras.

→ Nomeação de letras e associação letra-som
- usar jogos ou músicas para facilitar a memorização;

- usar letra bastão, evitando informações conflitantes antes da consolidação desta fase (letra cursiva);

- evitar exposição a uma segunda língua quando houver dificuldade.

→Decodificação fluente (conversão letra-som)
- começar com palavras simples e regulares;

- aumentar progressivamente a complexidade (palavras maiores, irregulares, frases curtas, etc.)

→ Domínio da língua (aspectos estruturais e semânticos) e narrativa oral

- vocabulário (sentido literal e figurado); palavras derivadas;

- estrutura frasal e relação entre as frases;

- pistas do contexto e inferências;

- ideia central (personagens e fatos principais);

- sequência temporal e os termos indicativos;

- informações implícitas (o que o personagem pensou ou sentiu; o que poderia ser diferente).


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LOCAIS PÚBLICOS PARA AVALIAÇÃO DO TDAH

PROGRAMA DE DIAGNÓSTICO E INTERVENÇÕES PRECOCES

(Exclusivo para menores de 06 anos)
Serviço de Psiquiatria da Infância e AdolescênciaInstituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 - Ambulatório - Térreo - Ala Sul
Cerqueira César - SP
CEP: 05403-010
Agendamento de consultas / informações: (11) 2661-6440
Coordenador: Prof. Guilherme Polanczik 
• PRODATH - Projeto de Déficit de Atenção e Hiperatividade (adultos)
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP
Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 - ambulatório térreo - HC - USP
Cerqueira César - SP
CEP: 05403-010
MARCAÇÃO DE CONSULTAS – (Só para Projetos de Pesquisa e que o interessado tenha disponibilidade de tempo para participar do  mesmo)
INFORMAÇÕES:  às 4ªs feiras das 8:30h até 12h - telefone (11) 3069-6971
Coordenador: Dr. Mário Louzã Neto

• ADHDA - Ambulatório para Distúrbios Hiperativos e Déficit de Atenção (crianças e adolescentes)

Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência - HC - USP
Av. Dr. Ovídio Pires de Campo, s/n - CEP 05403-010
Telefone : (11) 3069-6509 ou 3069-6508
Coordenador: Dr. Ênio Roberto de Andrade
• Ambulatório de TDAH em São Paulo, SPUnidade de Psiquiatria da Infância e Adolescência (UPIA)
Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP)
R. Borges Lagoa, 570 
Vila Clementino
Atendimento gratuito

Atende crianças e adolescentes 
Os interessados podem dirigir-se ao Departamento de Psiquiatria de segunda a sexta, das 8 as 12 e das 14 as 17 horas para entregar encaminhamento e fornecer dados para a triagem.
Coordenadora: Prof. Dra. Maria Conceição do Rosário 

sábado, 4 de maio de 2013

Psicopedagogos reivindicam regulamentação do exercício da atividade de psicopedagogia


           A Comissão de Educação, Cultura e Esporte realizou, no último dia 3 de 
maio, audiência pública para debater a regulamentação da atividade dos 
psicopedagogos, que é objeto do projeto de lei da Câmara 31/2010. 
Participaram do debate uma representante da categoria, que defendeu a 
regulamentação, além de representantes de psicólogos e 
fonoaudiólogos, que argumentaram contra a aprovação do projeto.
          A presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia 
Bombonatto, explicou que a atividade lida com o processo da 
aprendizagem, levando em consideração a influência do meio, como a 
família, a escola e a sociedade. Ela informou que a psicopedagogia é 
praticada no país há 35 anos, tendo desenvolvido, ao longo do tempo, 
produção acadêmica e ferramentas próprias, e que há hoje mais de 150 
mil psicopedagogos no Brasil.
          Quézia Bombonatto assegurou que a atuação do psicopedagogo não 
invade as áreas de atuação de outros profissionais e argumentou que a 
sociedade já legitimou a prática, que, segundo ela, já é regulamentada 
em vários países.
          - A regulamentação é questão de disciplinamento. Se já há mais de 150 
mil profissionais na área, é importante haver disciplinamento. Já temos 
código de ética, mas é importante que tenhamos respaldo da lei – disse.
Participaram da mesa, representantes de outras categorias que se 
posicionaram contra a regulamentação da profissão do psicopedagogo: a
presidente do Conselho Federal de Fonoaudiologia, Bianca Queiroga; 
Celso Tondin, integrante do Conselho Federal de Psicologia e a diretora 
da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia, Alayde Maria 
Digiovanni.
           Ao final do debate o relator do projeto na CE, senador Randolfe 
Rodrigues (PSOL-AP), disse acreditar que na negociação que resulte no 
consenso entre as diversas categorias, de modo que seja possível 
regulamentar a atividade e resguardar as competências dos demais 
profissionais.
          O presidente da comissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), disse que 
solicitará aos ministérios do Trabalho, da Saúde e da Educação que se 
manifestem a respeito da regulamentação da atividade de 
psicopedagogia.

Fonte: Portal de Notícias,Agenda do Senado . Em itálico, recordes da 
publicação de Moisés de Oliveira Nazário

quinta-feira, 2 de maio de 2013

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