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quinta-feira, 20 de junho de 2013

A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.

Resumo

Esta pesquisa tem como objeto apresentar reflexões e buscar responder algumas indagações sobre a relação dos jogos e brincadeiras dentro do processo ensino aprendizagem dos alunos portadores de necessidades especiais e o jogo em seus usos sociais no âmbito da sala de aula.
Aqui vale Lembrar que Brasil (1998), “constituem um instrumento útil no apoio às discussões pedagógicas, elaboração de projetos educativos, planejamento de aulas, reflexão de prática educativa e análise de material didático”. Tomar a temática dos jogos e das brincadeiras no processo ensino aprendizagem, segundo diversos autores que abordam o tema afirmam que o jogo é importante no processo educacional, assim surgem diversas questões como, por exemplo: Por que trabalhar jogos no processo educativo? Quais os benefícios que os jogos podem trazer no processo educativo? A fim de tentar responder essas questões e outras mais que surgirem durante a elaboração deste trabalho de pesquisa teórica, realizamos uma breve discussão sobre os conceitos de jogos e sua natureza política, social e educacional, além de desenvolver capacidades importantes tais como: atenção, concentração. Pretendemos, com essa análise, tentar promover uma reflexão conceitual à análise de práticas de trabalhos com os jogos no processo ensino aprendizagem de maneira prazerosa e que ao mesmo tempo consiga suprir as necessidades de aprendizagem dos alunos, bem como tentar mostrar que até mesmo as regras dos jogos são facilitadores do desenvolvimento do raciocínio lógico, sensibilidade, percepção, entre outras habilidades que podem ser desenvolvidas no processo ensino aprendizagem. Pretendemos com o desenvolvimento dessa pesquisa, termos um referencial teórico que possa nortear o trabalho pedagógico com jogos e brincadeiras, neste sentido o professor poderá dar conta das diferenças e ser modificado à medida que vamos incorporando novos conhecimentos a esse referencial por meio da interação com a equipe escolar. Por isso podemos afirmar que também nossas práticas vão sendo alteradas em função dessas vivências e de novas compreensões sobre o que é? Como e por que trabalhar jogos no processo ensino aprendizagem como parte do processo ensino aprendizagem?

Palavra chave: reflexão, deficiência intelectual, jogos, aprendizagem 

Abstract

This research aims to present discussions and seek to answer some questions about the relationship of games and play in the learning process of students with special needs and play in their social uses within the classroom. Here goes Remember that Brazil (1998), "are a useful tool in supporting pedagogical discussions, development of educational projects, lesson planning, reflection and analysis of educational practice courseware."
Taking the theme of games and play in the learning process, according to several authors who address the issue say the game is important in the educational process, so many questions arise such as: Why work games in the educational process? What are the benefits that games can bring in the educational process? To try to answer these questions and others that arise during the preparation of this work of theoretical research, we conducted a brief discussion of the concepts of games and its political, social and educational, as well as develop important skills such as attention, concentration . We intend with this analysis, to promote a reflection on conceptual analysis of work practices with games in the learning process so enjoyable and at the same time able to meet the learning needs of students as well as trying to show that even the rules Games are facilitators of the development of logical thinking, sensitivity, perception, among other skills that can be developed in the learning process. We intend to develop this research, we have a theoretical framework that can guide the pedagogical work with games and activities in this sense the teacher can realize the differences and be modified as we incorporate new knowledge in this framework through the interaction with school team. So we can also say that our practices are being altered to fit these experiences and new understandings about what is? How and why working games in the learning process as part of the learning process?

Keyword: reflection, intelectual, games, learning disabilities


Introdução

Os anos transcorreram, mas as dificuldades de aprendizagem, relacionadas às pessoas que apresentam limitações cognitivas continuam sendo um desafio para os educadores.

Neste sentido o processo de inclusão das pessoas com limitações cognitivas, assume um papel de destaque nos meios acadêmicos, no sistema educacional e nas escolas considerando-se que o ambiente escolar é o melhor lugar para integração de todos “os diferentes com os normais”.

Para Vygotsky o brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal (capacidade que a criança possui), pois na brincadeira a criança comporta-se num nível que ultrapassa o que está habituada a fazer, funcionando como se fosse maior do que é.

O processo ensino-aprendizagem que adota o jogo para se trabalhar com alunos deficientes intelectuais, reveste-se de características peculiares, em que o ensino implica num sujeito que aprende a partir de sua própria ação, ou seja, um aluno que constrói ativamente o seu conhecimento, que executa a sua aprendizagem, em vez de se colocar como alguém que recebe passivamente o que lhe é passado, transmitido apenas pelo professor.

Na medida em que cresce, a criança impõe ao objeto um significado. O exercício do simbolismo ocorre justamente quando o significado fica em primeiro plano. Do ponto de desenvolvimento da criança, a brincadeira traz vantagens sociais, cognitivas e afetivas.

Ainda, segundo esse autor, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras. Podem aparecer também no desenho, como atividade lúdica.

Do ponto de vista psicológico, Vygotsky atribui ao brinquedo um papel importante, aquele de preencher uma atividade básica da criança, ou seja, ele é um motivo para a ação.

Devemos trabalhar com o “outro” a partir do que ele é capaz de ser, de fazer, de enfrentar, de assumir assim suas atitudes vão se modificando através das experiências diárias em sala de aula e nessa corrente podemos utilizar os jogos e brincadeiras para desenvolver as particularidades de cada um dos envolvidos no processo educacional.

Tanto Piaget quanto Vygotsky, destacam a contribuição do jogo para o desenvolvimento da aprendizagem. Como esse tipo de trabalho com jogos e brincadeiras são voltados a exploração de regras, atitudes e estratégias, os alunos deverão se empenhar, ter confiança e confiar nas relações interpessoais que se estabelecem durante a realização dessas atividades, com isso esses alunos com deficiência intelectual e os "dito normais” conseguiram resolver de maneira coerente determinadas situações que possam vir a acontecer durante a realização desta atividade.


1.      Desenvolvendo, brincando e consequentemente aprendendo


Como estratégias metodológicas, os jogos e brincadeiras proporcionam o desenvolvimento de habilidades cognitivas e facilitam a construção do conhecimento. Esses recursos são de fundamental importância para o trabalho com crianças com deficiência intelectual, pois elas apresentam dificuldades em assimilar conteúdos abstratos.

Trabalhando com materiais concretos e atividades lúdicas e práticas, a criança tem a possibilidade de criar, refletir, analisar e interagir com os colegas e com o professor.
Segundo Piaget, os indivíduos adquirem o conhecimento segundo o seu estágio de desenvolvimento, é a partir das diversas formas de aquisição do conhecimento que se dá a aprendizagem.

Podemos entender melhor a importância das interações sociais no desenvolvimento cognitivo, com o conceito, criado por Vygotsky, de zona de desenvolvimento proximal, que é a distancia entre o que a criança faz sozinha e o que ela pode fazer com a intervenção de um adulto. Potencialidade para aprender, não sendo a mesma para todas as pessoas.

É na escola onde a intervenção pedagógica intencional desencadeia o processo de ensino-aprendizagem e o professor é quem interfere na zona de desenvolvimento proximal do aluno, fazendo com que o desenvolvimento potencial se torne real.

Vygotsky afirma que ao brincar a criança reproduz regras, vivencia princípios da realidade, e pelas interações requeridas pelo brinquedo internaliza o real, promovendo o desenvolvimento cognitivo.

Segundo VYGOTSKY (1998, p.)


É enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. No brinquedo, o pensamento está separado dos objetos e a ação surge das ideias e não das coisas: um pedaço de madeira torna-se um boneco e um cabo de vassoura torna-se um cavalo. O brinquedo é um fator muito importante nas transformações internas do desenvolvimento da criança.


No jogo e na brincadeira ela aprende a lidar com o mundo, criando e recriando situações do cotidiano, adquire conceitos básicos para a formação de sua personalidade, pois vivencia sentimentos variados.

O brincar preenche necessidades que variam conforme a idade, e as brincadeiras por meio de jogos estimulam a curiosidade e a autoconfiança, propiciando o desenvolvimento do pensamento, da atenção, da concentração e da linguagem.

Os jogos favorecem a construção do conhecimento, porém eles devem ser bem planejados, aplicados com objetivos claros e bem definidos, considerando a idade e as limitações de cada aluno.

Sendo assim, o jogo vivido pela criança deficiente intelectual permite a redução da distância entre o nível de desenvolvimento real e o nível de desenvolvimento potencial e o papel do professor será sempre o de mediador, o que lhe será exigido muito estudo, coerência e comprometimento.

Assumindo o potencial que tem o jogo no processo ensino-aprendizagem, o professor será o responsável pela organização do espaço físico e o construtor do espaço lúdico, não deixando de ser sócio-cultural. Sem a intervenção do adulto, a criança deve participar das decisões e valorizar ao máximo as possibilidades do jogo.

Considerando as dificuldades do deficiente intelectual, o material a ser utilizado não poderá ser agrupado ao acaso, e sim de forma que possibilite re-significações. Espaço lúdico coerente com as competências da criança, não limitando a um universo simbólico específico.

Vários estudos, em especial os de Piaget e Vygotsky, referem-se à relevância do jogo como promotor de aprendizagens, sendo elas de conteúdos sistematizados ou não. Esses conteúdos têm origem nas interações entre as crianças em situação de jogo, permitindo sua compreensão à medida que novos conteúdos vão sendo integrados às estruturas anteriores, modificando-as.

Neste sentido vale lembrar, a importância da organização curricular, que irá permitir ao professor, o verdadeiro conhecimento dos seus educandos, suas características e necessidades, conforme propõe Mantoan (1989):


Limitações estruturais de natureza orgânica, traduzidas por déficit motores sensoriais, favorecem trocas igualmente deficitárias do sujeito com o meio, trazendo,como  consequência, prejuízos ao funcionamento intelectual, portanto, deficiências na forma de agir sobre o mundo, representá-lo em pensamento e sistematizá-lo, do ponto de vista lógico.


O papel do professor, como artífice de um currículo, é o de privilegiar as condições facilitadoras de aprendizagens que o jogo contém nos seus diversos domínios afetivo, social, perceptivo-motor e cognitivo.


2.  OS RECURSOS: JOGO, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS


Não podemos ter pretensão de esgotar as possibilidades da relação da brincadeira e educação, nem tampouco de construir uma solução para os problemas de aprendizagem. A brincadeira, segundo Macedo (2003/2004), entendida como comunicação do pensamento e dos sentimentos humanos, representa enorme valor e significa grande importância na formação da criança.

Para Macedo (2003/2004) a brincadeira passa a ser o melhor caminho de iniciação ao prazer pela descoberta do mundo real. Entretanto, deve ser usado pedagogicamente com rigoroso cuidado e planejamento, pois a brincadeira pode ser marcada por etapas nítidas e que poderão efetivamente acompanhar o progresso ou o insucesso da criança diante da sua vida escolar, pois dependendo como os professores realizem o trabalho esse momento que pode ser de puro prazer, torna-se para a criança um “castigo”.

Vemos que o trabalho realizado através da brincadeira em seu sentido integral poderá ser o mais eficiente meio estimulador de ampliação de vocabulário, imaginação entre outros aspectos, é também uma importante ferramenta de compreensão de relações afetivas.

Essa compreensão permite trazer para a realidade da criança o sentido de determinadas atitudes apreendidas através da imitação ou representação.

A brincadeira como exercício pode significar uma linguagem simbólica de diferentes formas de tentar sanar as dificuldades de aprendizagem, podendo superar essas dificuldades que aparecem no dia a dia em sala de aula, podendo numa atividade simples reproduzir através da imitação de determinadas atitudes vivenciada através da brincadeira, solucionar esses problemas através da integração da brincadeira.

Muitas vezes a brincadeira tem uma função equivocada e sem objetivo de proporcionar aprendizado.

Quando há esse tipo de atitude do professor em relação à brincadeira o ambiente escolar torna-se sem cunho educativo, podendo haver diversos tipos de consequências, ao contrário do que muitos pensam essas atitudes podem marcar de maneira complexa a vida escolar dessa criança ao invés de estimular a criança ao conhecimento do mundo real ele muitas vezes estará afastando a criança do desenvolvimento do pensamento infantil rumo à direção que não proporcionará o desenvolvimento da criatividade, uma vez que esta encontra soluções diante do inusitado, mediante a combinação do novo com o conhecimento prévio que a criança já possui.

Segundo Fortuna (2003/2004) a brincadeira trabalhada de maneira errada poderá impedir a ampliação do desenvolvimento cognitivo, desenvolvimento esse necessário para ressaltar a importância de experiências sensoriais usadas como ponto de partida para as transformações da aprendizagem em ações ao pleno desenvolvimento da aprendizagem.

Na brincadeira a criança está sempre mais além do que a sua imaginação, permite criar processos geradores para que a criança através da brincadeira busque satisfações imediatas das suas necessidades e desejos, isso poderá gerar a diminuição da capacidade de esquecer determinados conteúdos trabalhados durante a realização da brincadeira.

Nesse contexto, o conhecimento é construído através das relações interpessoais, sendo que as trocas recíprocas que se estabelecem durante toda a vida fornecem as matrizes de significações na formação das crianças, pois sem esse conhecimento as atividades que envolvem brincadeiras que são oportunizadas aos alunos não têm objetivos pré-estabelecidos, não se dá a atenção devida e sem intervenção do professor.

Por isso vemos que antes de tudo o professor precisa ter pleno conhecimento teórico sobre os reais benefícios da brincadeira para o desenvolvimento das crianças da educação infantil, o professor trabalhando o verdadeiro papel da brincadeira, possibilitando o contato com o outro e favorecendo a discussão das relações estabelecidas nesta prática, atribuindo-lhe um espaço importante no respeito mútuo, da solidariedade destacando-o, assim como trabalhar as diferenças e os direitos das crianças em sua sala de aula.

Concluímos que um ambiente escolar favorável e propício a todos, certamente implicará em um bom desempenho escolar para todas as crianças.

Segundo Fortuna (2003/2004) através da brincadeira, a criança lida com experiências que ainda não consegue realizar de imediato no mundo real; vivencia comportamentos e papéis num espaço imaginário em que a satisfação dos seus desejos pode ocorrer.

Essa aprendizagem é mais frequente com os pares do que dependente de mero ensino, ter bastante cuidado e atenção para que todos os componentes da brincadeira sejam explorados e possam instigar a criança a conhecer outras brincadeiras feitas pelos outros amigos.

Assim, na brincadeira a criança vive a interação com seus pares na troca, no conflito e no surgimento de novas ideias na construção de novos significados, na interação e na conquista das relações sociais, o que lhe possibilita a construção de representações, com isso, as crianças se tornam sujeitos concretos, sociais, históricos e culturais – vão se constituindo como tais, num cenário que também é concreto, social, histórico e cultural.

É através da brincadeira que a imaginação, enquanto processo psicológico especialmente humano, este processo, em gênese, relaciona-se com a capacidade de a criança lidar com o mundo, atribuindo-lhe significados, além daqueles socialmente estabelecidos; nesse sentido, segundo Macedo (2003/2004) conclui-se que é através das relações com as brincadeiras é que a criança emancipa-se dos limites do real.

Nesta perspectiva a experiência do manuseio e contato com diferentes tipos de brincadeiras pode garantir a qualidade da aprendizagem, procurando sempre incentivar as mudanças em nós mesmos, no mundo que nos cerca, em determinadas situações do dia a dia onde a criança passa a por em prática determinados comportamentos ou atitudes que vivenciaram numa brincadeira com seu professor em sala nossa tarefa está iniciada.

O contato da população com diferentes tipos de brincadeiras muitas vezes isso só acontece na escola, esse fator é um grande desafio para os professores comprometidos com a formação de crianças através de troca de saberes e experiências e propiciando o reconhecimento e a valorização da educação de qualidade, é uma tarefa fundamental para se promover conhecimentos significativos e o fortalecimento de vínculos entre toda a equipe escolar, que é outro fator que favorece bastante o processo ensino aprendizagem.

Interagir e construir novos conhecimentos a partir da brincadeira independentemente da idade escolar das crianças expressa nas atividades desenvolvidas um caminho decisivo para a interação dessas pessoas neste tipo de trabalho.

A brincadeira faz parte da educação. Deixar essa experiência, saber o que dá certo e o que não dá certo. A oportunidade de discutir sobre brincadeira é muito importante, pois através dessas discussões podem servir para mostrar a verdadeira dimensão dessa metodologia, por isso é que a escola desde a educação infantil tem que promover e oferecer espaços para o trabalho com brincadeira e com isso oferecer condições para que os alunos obtenham uma aprendizagem eficaz.

O jogo pode passar a ser entendido como um instrumento simbólico e eficaz no processo ensino aprendizagem, pois demonstra nitidamente a representação do pensamento e dos sentimentos dos alunos envolvidos nesta atividade.

Se tornarmos como ponto de partida essa definição, constatamos que nela está explícita a ideia de que a aprendizagem através dos jogos se torna um instrumento que permitirá o indivíduo ter acesso à informação e criar novos conhecimentos.

O jogo, comparável a um instrumento, é visto como capaz de permitir a entrada do aprendiz no mundo escolar, seja desenvolvendo a parte motora, seja criando condições diferenciadas para a produção de novos conhecimentos. Embora possamos considerar esse aspecto do jogo, devemos indagar: seria o jogo apenas um instrumento para acesso a conhecimentos?

Nesse sentido, é importante que o professor e toda a equipe pedagógica escolar, devem ser orientados de modo que o uso dos jogos no processo ensino aprendizagem proporcione a construção de habilidades para o exercício efetivo e competente da construção do conhecimento.

Ao jogar o aluno é levado a se indagar sobre como jogar e em que situação. Essas indagações favorecem a compreensão de como as relações sociais são representadas e constituídas no e por meio do jogo. Porém este tipo de trabalho precisa ser parte do projeto escolar.

Dessa forma, tais questionamentos possibilitam a ampliação de nossa compreensão do jogo no processo ensino aprendizagem com alunos deficientes intelectuais. Trabalhar o jogo no processo ensino aprendizagem é uma opção. Acreditar que é possível aprender jogando é um aspecto a ser refletido, pois não basta compreender o jogo apenas como a aquisição de uma metodologia.

O ato de jogar é mais do que possibilitar o simples domínio de uma metodologia, ele cria condições para a inserção do aluno em práticas sociais de produção de conhecimento em diferentes instâncias.

Ciente da complexidade do ato de jogar, o professor é desafiado a assumir uma postura política que envolve o conhecimento e o domínio do que vai ensinar.

Piaget e Vygostsky atribuíram ao brincar, um papel decisivo na evolução dos processos de desenvolvimento humano, embora com enfoques diferentes, como maturação e aprendizagem.

Ao brincar, é estimulado a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, proporciona também o desenvolvimento da linguagem, da aprendizagem, do pensamento da concentração e da atenção.

Com jogos e brincadeiras os conteúdos, por mais difíceis e maçantes que possa parecer, se tornam atividades prazerosas e interessantes.

Para Piaget os jogos não são apenas uma forma de entretenimento, onde as crianças gastam energia, mas sim um meio que contribui para o seu desenvolvimento intelectual.

Segundo IDE (2008, p.)


O jogo possibilita à criança deficiente mental aprender de acordo com seu ritmo e suas capacidades. Há um aprendizado significativo associado à satisfação e ao êxito, sendo este a origem da auto-estima. Quando esta aumenta, a ansiedade diminui, permitindo à criança participar das tarefas de aprendizagem com maior motivação. O uso do jogo também possibilita melhor interação da criança deficiente mental com os seus coetâneos normais e com o mediador.


O jogo, comparável a um instrumento, é visto como capaz de permitir a entrada do aprendiz no mundo escolar, seja desenvolvendo a parte motora, seja criando condições diferenciadas para a produção de novos conhecimentos. Embora possamos considerar esse aspecto do jogo, devemos indagar: seria o jogo apenas um instrumento para acesso a conhecimentos?

Nesse sentido, é importante que o professor e toda a equipe pedagógica escolar, devem ser orientados de modo que o uso dos jogos no processo ensino aprendizagem proporcione a construção de habilidades para o exercício efetivo e competente do processo ensino aprendizagem.

Ao jogar o aluno é levado a se indagar sobre como jogar e em que situação. Essas indagações favorecem a compreensão de como as relações sociais são representadas e constituídas no e por meio do jogo. Porém este tipo de trabalho precisa ser parte do projeto escolar.

Dessa forma, tais questionamentos possibilitam a ampliação da nossa compreensão do jogo no processo ensino aprendizagem. Trabalhar o jogo no processo ensino aprendizagem é uma opção. Acreditar que é possível aprender jogando é um aspecto a ser refletido, pois não basta compreender o jogo apenas como a aquisição de uma metodologia.

Segundo Brenelli (1996) o ato de jogar é mais do que possibilitar o simples domínio de uma metodologia, ele cria condições para a inserção do aluno deficiente intelectual em práticas sociais de produção de conhecimento em diferentes instâncias.

Ciente da complexidade do ato de jogar, segundo Brenelli (1996) o professor é desafiado a assumir uma postura política que envolve o conhecimento e o domínio do que vai ensinar.

Alguns jogos e brincadeiras que poderão ser desenvolvidas:

·         imagem e esquema corporal;
·         boliche de latas alinhavo;
·         gavetinhas da memória;
·         nunca dez, varetas;
·         dominó ( várias versões e temas);
·         memória;
·         bingos ( várias versões);
·         preguicinha;
·         quebra-cabeça;
·         amarelinha;
·          trilha (várias versões).


Considerações Finais


O jogo traz oportunidade para todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem preenchendo as necessidades irrealizáveis e também a possibilidade para exercitar-se no domínio do simbolismo.

O brincar preenche necessidades que variam conforme a idade, e as brincadeiras por meio de jogos estimulam a curiosidade e a autoconfiança, propiciando o desenvolvimento do pensamento, da atenção, da concentração e da linguagem. E não é diferente com a criança deficiente intelectual. Mesmo apresentando atrasos em seu desenvolvimento cognitivo e motor, também se faz necessário o uso de atividades lúdicas no dia-a-dia. Elas necessitam de muito mais estímulos para desenvolver suas habilidades cognitivas, motoras e sensoriais.

É, portanto, a brincadeira uma ferramenta indispensável à vida dos alunos deficientes intelectual, mesmo antes de iniciar o processo de alfabetização dentro da comunidade escolar. Mas, o que vale dar importância é o espaço que a brincadeira representa em nossas vidas desde as primeiras experiências vividas na escola, em casa.

Com essa vivência a criança tem condições para compreender as diferenças que existe no mundo da qual faz parte e lhes dá coragem para enfrentar qualquer obstáculo que venha acontecer no seu percurso de vida. 

Dessa forma o momento da brincadeira possui grande importância para auxiliar o desenvolvimento das potencialidades naturais e as várias etapas de amadurecimento que norteiam a infância e tentam ajudá-la a encontrar o significado da vida, pois tudo isso contribui para o desenvolvimento do potencial integral da criança.

A busca de trabalhar a brincadeira no processo ensino aprendizagem dos deficientes intelectuais visa viabilizar uma metodologia onde se aprende a pensar, estabelecendo novas e mais profundas relações entre os fatos reais contidos e na própria vida de cada criança deficiente intelectual, buscando totalidades mais abrangentes entre as diversas informações contidas nas brincadeiras.

Enfim, para se ter êxito no desenvolvimento das atividades utilizando o brinquedo é importante que se tenha consciência de que a criança com deficiência intelectual é um todo integrado e o professor deverá organizar o seu trabalho de forma que estimule ao máximo o desenvolvimento das habilidades de seu aluno.


Referências Bibliográficas

BRENELLI, Rosely Palermo. O jogo como espaço para pensar: a construção de noções lógicas e aritméticas/ Rosely Palermo Brenelli – Campinas, SP: Papirus, 1996.
FORTUNA, Tânia Ramos. O brincar na Educação Infantil. Revista Pátio – Educação Infantil. Ano 1 nº 3. dezembro de 2003/ março de 2004. Ed. Artmed. P. 7 – 10.
KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez,2006

MACEDO, Lino de. Faz-de-conta: a importância do brincar. Revista Pátio – Educação infantil. Ano 1 nº 3. Dezembro de 2003/março de 2004. Ed. Artemed. P. 10 – 13.
MAFRA, Sonia Regina Correa. O lúdico e o desenvolvimento da criança deficiente intelectual. São Paulo – 2008.


PAULA, J. (1996). Refletindo sobre o jogo. Revista motriz. São Paulo, v.2, n.2, pp. 86-96.

Autoras: Maria Júlia de Almeida Dias
                           Graduada em Pedagogia. Pós Graduada em Psicopedagogia Clínica, Institucional e Educação Inclusiva. Atua como Psicopedagoga Institucional nas escolas municipais de Vargem Grande Paulista e como Pedagoga no CREIO - Centro de Recuperação Especial e Integração Orientada.
                          
                          Ana Maria Bonjorni Rosano
                         Graduada em Pedagogia. Pós Graduada em Psicopedagogia, Especialista em Educação. Atua como Psicopedagoga Institucional nas escolas municipais de Vargem Grande Paulista, Professora da Faculdade de Vargem Grande Paulista.

domingo, 16 de junho de 2013

Técnicas, Atividades e Dicas em Arteterapia




 Dicas para aplicar a técnica  de pintura em relevo com Creme Dental....
  • Primeiro coloque o creme dental, depois misture o guache na própria tela e deixe que os alunos livremente pintem com os dedinhos.
  • Deixe que as crianças misturem a tinta com o creme dental e pintem em folha A4 com  palitos de picolé
  • Disponibilizar, creme dental, anilina e cola e deixar que as crianças criem desenhos sobre diversos temas.

Algumas dicas sobre os materiais

Descobrindo novos instrumentos para pintura

Na caixa de ferramentas procure objetos legais para usar em pintura, tais como: 
  • acabamentos de madeira
  • borrachas de vedação
  • cabos com textura
  • colher de pedreiro chanfrada
  • colher de pedreiro fina
  • escovas de aplicar e alisar papel de parede
  • esponja de vedação autoadesiva
  • molas
  • painéis de treliça
  • pisos de vinil
  • potes de medida

Alguns desses materiais serão bons para esfregar, fazendo padrões e texturas enquanto outros serão usados como pincéis. Outros servirão para construir gravuras.
No momento da pintura abra um papel de qualquer tipo e coloque a tinta guache em recipientes rasos e próximos ao papel. Mantenha junto um balde ou bacia com água limpa.
Solte sua criatividade e experimente novas técnicas, você vai se surpreender!

Técnicas de pintura:

PINTURA COM ASSOPRO:

Colocar uma pequena porção de tinta no papel depois o aluno assopra um canudinho conduzindo esta tinta para onde desejar, aplicar outras cores desejadas.


PINTURA ESCORRIDA:

Colocar várias porções de tinta na sulfite e depois ir virando o papel em várias posições para tinta escorrer pela superfície. 


PINTURA COM ESPUMA:

Trocar o pincel por um pedaço de espuma, o aluno pode fazer vários movimentos, arrastar a espuma, dando batidinhas variando a quantidade de tinta que pegar.


CORES PRIMÁRIAS E SECUNDÁRIAS:

Nas atividades acima o aluno pode utilizar as cores primárias para formar as secundárias.


Primárias 

AMARELOVERMELHOAZUL


Secundárias
 

AMARELOVERMELHO = LARANJA 

AMARELO+AZULVERDE 

VERMELHO+AZULROXO

Fonte:http://gavetinhadeatividades.blogspot.com.br


Pintura com palito de picolé:

Como fazer: Pegue uma folha colorida, cubra-a com guache de uma cor diferente  e depois faça um belo desenho com o palito de picolé. Você verá que a cor do papel aparecerá onde você passou o palito de picolé.


Pintura esponjada:
 

Como fazer: Recorte uma esponja em pedaços, do tamanho que desejar, umedeça na tinta guache e pressione sobre o papel. Repita a atividade até formar a pintura que deseja.Dica: Se usar várias cores de tinta é preciso separar um pedaço de esponja para cada cor, para não misturar.


Pintura secreta:
 

Como fazer: Desenhe com giz de cera branco ou vela na folha branca e depois passe tinta guache com uma cor forte por cima. O desenho secreto aparecerá na pintura.


Pintura com carimbos de legumes:

Como fazer: Legumes como batatas, cenouras e beterrabas também podem ser instrumentos de arte. Corte-os na forma que quiser (carinha feliz, estrela, coração e etc), mergulhe na tinta e carimbe as folhas.


Pintura com galhinho de árvore:
  

Como fazer: Faça uma tinta rala, com guache e água, em seguida molhe um galho pequeno de árvore e respingue em cima da folha de papel.


Pintura com bolinha de gude:
 

Como fazer: Pegue uma forma de bolo retangular, coloque uma folha dentro,  pingue tintas coloridas, coloque bolinhas de gudes por cima e mexa a forma devagar de forma que as bolinhas se movam sobre a tinta. Depois que pintar a folha, retire-a da forma, deixe-a e secar e exponha sua linda arte.


Pintura com garfo:
 

Como fazer: Passe tinta guache em uma folha  e depois passe as pontas do garfo de leve sobre a pintura e veja como ficará.


Pintura com fita crepe:

Como fazer: Cole pedaços de fita crepe espalhados na folha, pinte com guache nos espaços em que sobraram da folha, deixe secar e depois retire as fitas do papel.


Pintura com cotonete:
 

Como fazer: Utilize cotonetes ao invés de pincéis. Molhe a ponta do cotonete na tinta e divirta-se.


Pintura com papelão:

Como fazer: Corte um pequeno pedaço de papelão grosso e verá que ele é formado por camadas. Na ponta do papelão, rasgue uma camada de forma que a camada ondulada fique exposta, pois é com ela que deverá pintar. A camada ondulada do papelão dá um efeito diferente na pintura.Dica: Se você pintar fazendo ondas no papel a pintura ficará muito legal. Você pode alternar as ondas em tons de bege, azul escuro e claro para ilustrar o fundo do mar. Depois pegue a tinta verde e faça ondas verticais imitando algas marinhas, e finalize colando peixinhos.

 
Pintura secreta:
 

Como fazer: Desenhe com giz de cera branco ou vela na folha branca e depois passe tinta guache com uma cor forte por cima. O desenho secreto aparecerá na pintura.


Pintura escorrida: 

Como fazer: Utilize uma seringa para espirrar tinta sobre a folha. Você verá que obterá diferentes resultados se apertar a seringa com rapidez ou devagar. 


Técnica do gotejamento: Sobre o artista e sua técnica:Paul Jackson Pollock (1912 - 956) foi um pintor americano muito famoso e ousado para sua época. Suas obras ficaram famosas não só pela originalidade e beleza, mas também pelas técnicas de pinturas desenvolvidas pelo artista . Ao invés de pincéis e cavaletes, Pollock utilizava grandes telas sobre o chão, pintava sobre várias dimensões utilizando movimentos corporais e instrumentos inusitados. A técnica mais conhecida do artista é a do gotejamento.Faça você: Você também pode desenvolver a técnica em casa ou na escola, e só vai precisar de: uma tela ou papel grande, tintas de várias cores e galhinhos de árvore para fazer o gotejamento da tinta.Na sala de aula a obra pode ser coletiva, mas ao invés de galhinhos utilize  potes com um furinho em um dos lados e coloque uma música calma para as crianças entrarem no clima artístico. O resultado é ótimo. Fonte: http://www.educasempre.com


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Papéis  
A diferença entre os papéis é perceptível pelo toque e determina os materiais a serem utilizados, se secos ou úmidos. Podemos classificar os papéis em dois tipos básicos e podem se diferenciar quanto a espessura e o peso - são eles:
  • porosos - são mais indicados para receber materiais com maior quantidade de água devido sua capacidade de absorver melhor o líquido:
     1. Papel Canson - apresenta grande resistência e serve para todos os tipos de tinta, nanquim, lápis de cor e pastéis.  Os mais porosos são mais adequados à pintura.
     2. Papel Camurça - mais utilizado para forração e confecção de detalhes.
     3. Papel Crepom - bastante frágil, pode ser rasgado, cortado, amassado, produzindo efeitos interessantes. Sua tinta sai com facilidade.
     4. Papel Kraft - mais poroso que o papel pardo, pode ser pintado com tinta ou desenhado com lápis de cor e pastéis.
  • lisos - 
     1. Papel Sulfite - muito utilizado para escrita
  2. Papel Cartolina - apresenta boa resistência e maleabilidade. Adequada para construções tridimensionais e é utilizada para emoldurar desenhos que serão expostos.
    3. Papel Cartão - mais espesso que a cartolina, também é utilizado para emoldurar desenhos e confeccionar caixas e outros objetos.
  4. Papel Celofane - bastante frágil, rasga-se com facilidade. Indicado para fazer detalhes coloridos em fantoches para teatro de sombras e outras atividades como vitral.
  5. Papel Euchê - papel de revista, é utilizado na confecção de cestarias e bijuterias.
  6. Papel de Presente - utilizado em colagens e dobraduras.
    7. Papel de Seda - papel bem fino, produz interessantes texturas quando amassado e colado em alguma superfície. Também pode ser usado para desenhar com água sanitária, que serve para descolori-lo.
    8. Papel Glacê - muito utilizado para dobradura.
   9. Papel manteiga - devido sua transparência, serve para "decalcar " um desenho de uma superfície para outra,modificar ou acrescentar detalhes sem mexer na imagem-base.

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O Balão Furado

Material:
  • papel de embrulho
  • balões
  • aquarelas líquidas ou guache fina
  • água
  • agulha ou alfinete
  • fita adesiva (opcional)
Desenvolvimento:
  1. Coloque folhas grandes de papel sobre o chão, antes de começar.
  2. Ponha uma grande quantidade de tinta diretamente dentro da balão. Diversas colheres de sopa serão suficientes. A seguir, complete o balão com água e feche-o com um nó. Sacuda um pouco para misturar a água e a tinta.
  3. Faça vários balões com diferentes cores de tinta.
  4. Com cuidado, use o alfinete para fazer um furo no balão. Se for difícil, cole um pedaço de fita adesiva no balão antes de furá-lo. Faça o mesmo com os outros balões. 
  5. Agora, esguiche tinta no papel, diretamente dos balões. Crie desenhos, misturando as cores como desejar.
  6. Deixe a tinta secar no local.
Variações:
  • Faça mais de um furo no balão e seja rápido.
  • Esguiche a tinta de um lugar alto, como uma cadeira, uma escada ou de cima de uma mesa.
  • Cole papel em uma parede, cubra a área do chão onde irá pingar e esguiche a tinta na parede.
  • Borre os desenhos feitos com esguicho de tinta, usando uma espátula ou um retângulo de papelão, misturando as cores e os desenhos do papel.
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Reprodução de paisagem natural 
(desenho ao ar livre se possível)

Esta técnica pode ser realizada em atendimento individual ou com pequenos grupos.

Objetivos:
- promover um relaxamento;
- promover a imaginação e criatividade;
- valorizar a individualidade;
- diminuir a ansiedade;
- estimular a autoexpressão;
- promover a autoestima;

Materiais:
- lápis grafite, de cor (aquarelável ou não)
- caneta hidrocor ou esferográfica
- giz e borracha;

Desenvolvimento:
- Escolher um lugar com vários elementos visuais para realizar os desenhos;
- Conversar sobre o tipo de desenho que será realizado e fazer a escolha do recorte. Nesse tipo de desenho se faz necessário selecionar algumas áreas de interesse para registrar.
- Iniciar o desenho procurando reproduzir o máximo de elementos da paisagem. Quando a atividade for me grupo deve-se estabelecer um tempo máximo para sua realização.
- Observar e analisar o desenho: semelhanças e diferenças entre o desenho e a cena de origem, no caso do grupo comparar entre os desenhos também.

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Bonecos (marionetes) e encenação.

A representação teatral ocupa um papel muito importante, é uma maneira de cerrar um processo de elaboração simbólica. As marionetes apresentam um espaço rico que desperta o interesse por tudo aquilo que pode ser produzido ao longo de todo percurso: a criação plástica dos bonecos; a produção de acessórios, decoração e cenários; a produção escrita e a representação da palavra;as relações grupais e o movimento corporal.
As marionetes podem ser do tipo:
* plana - articulada ou não, furada ou não;
* fantoches - de luva cujas cabeças podem ser de diversos materiais;
* de vara - as cabeças também podem ser confeccionadas com diferentes materiais;
* habitável - aquela que é manipulada por um ou mais marionetistas.
(PAÏN, Sara; JARREAU, Gladys. Teoria e técnica da arte-terapia: a compreensão do sujeito. PortoAlegre:ArtesMédicas,1996.)Materialidade e Imaginação Criativa

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Técnica: Vela e formas

Materiais:

  • Vela
  • Sulfite
  • Fogo
  • Tintas e pincéis

Aplicação:

1. Promover uma sensibilização colocando uma música de fundo e propor que se imaginem a chama de uma vela e realizem os seus movimentos com o corpo.
2. Entregar o sulfite branco e ascender a vela. Pode-se realizar esta etapa de duas maneiras diferentes: passar o papel sobre a chama da vela com cuidado para não deixar queimá-lo, apenas manchar sem ver o efeito que está fazendo e a outra maneira é esticar e prender o papel numa posição em que ele fique acima dos olhos e manchá-lo passando a vela por baixo, observando e dirigindo os efeitos das manchas.
3. Depois de cobrir ao máximo os espaços em branco do papel, solicita-se que o paciente observe com atenção e procure formas e imagens que ele possa perceber.
4. Por último o paciente cobre com as tintas as figuras que ele percebeu nas manchas do papel, fazendo-as surgirem, tornando-as visíveis a todos.
5. Refletir sobre a atividade perguntando como foi para ele realizá-la, como se sentiu fazendo, em que situações da vida se pode vivenciar situações semelhantes a da atividade.

Através desta técnica podem-se trabalhar questões ligadas à frustração, perseverança, controle da força, da ansiedade, do medo, a percepção de que no meio de tantas situações negativas podem-se encontrar possibilidades, portas e saídas que promovam bem-estar.
No ato de encostar a vela no papel, para se obter o efeito das manchas, se faz necessário um controle da mão ao manusear o papel ou a vela. Se aproximar muito o papel da vela ela pode apagar e se não aproximar o suficiente pode não ficar manchado ou as manchas ficarem muito suaves. Este controle deve ser da força e tensão da mão e da velocidade dos movimentos.
A sensibilização que antecede a aplicação da técnica pode ser também a exploração das qualidades do papel. Depois que o papel recebe o calor do fogo fica mais seco, se transforma.

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Estamos procurando formar uma coletânea de dicas, sugestões, técnicas e tudo que possa enriquecer as intervenções da Arteterapia e da Psicopedagogia. Atividades que integram as duas áreas de conhecimento numa proposta que beneficie o paciente ou aluno que está em processo terapêutico. 




Tinta Caseira

Bata no liquidificador, com água, folhas ou legumes como beterraba e a cenoura. Coe e esprema o líquido de cada um num pano. Guarde as tintas em vidros e tampe bem.
Esta tinta deve ser usada sobre papéis grossos, utilizando-se de vários tipos de pincéis, esponjas, chumaço de algodão preso num palito ou num lápis,frascos de desodorante vazios (tipo spray) que cheios de tinta servirão para espirrar no papel preso numa parede ou num cavalete.

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Refazendo o giz de cera

Junte pedacinho de giz que não se quer aproveitar, coloque os giz de cera numa assadeira e leve ao forno brando até derreter. Quando estiver todo derretido espere esfriar e desenforme.
Corte e recorte da forma que preferir, podendo utilizar forminhas de fazer biscoitos ou silicone.



sábado, 8 de junho de 2013

TDAH e Dislexia - Projeto de Lei 7081/2010 - Aprovado na Comissão de Edu...







Novas oportunidades que se abrem para as pessoas com características do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e da Dislexia. Fique  ligado!


Jogos

Jogos para exercitar o cérebro 

Há muito se tem dito sobre a importância de se utilizar jogos na sala de aula e mesmo assim a resistência por parte dos educadores persiste.

O jogo pode e deve ser utilizado como fonte de aprendizagem e educação tanto para as crianças como para os educadores. No ato de jogar a criança se mostra como verdadeiramente ela é, de maneira espontânea.
Para a criança, tudo é jogo. Entretanto, os objetivos dos jogos utilizados na escola não devem ser os mesmos objetivos daqueles jogados em casa. Na aula, deve-se alcançar objetivos concretos de aprendizagem, de aquisição de conhecimentos, de desenvolvimento das capacidades cognitivas e sociais, entre outras.
Dentre as muitas habilidades, conhecimentos, capacidades e atitudes que os jogos podem desenvolver, podemos citar as seguintes:

  • favorecer a mobilidade;
  • estimular a concentração;
  • ajudar a desenvolver a imaginação;
  • facilitar a aquisição de novos conhecimentos e observação de novos procedimentos;
  • desenvolver a lógica e o sentido comum;
  • proporcionar experiências;
  • ajudar a explorar potencialidades e limitações;
  • estimular a aceitação de hierarquias e o trabalho em equipe;
  • agilizar a astúcia e o talento;
  • agilizar o raciocínio verbal, numérico, visual e abstrato;
  • incentivar o respeito às demais pessoas e culturas;
  • aprender a resolver problemas ou dificuldades e procurar alternativas;
  • estimular a aceitação de normas...
O jogo promove um desenvolvimento harmônico: físico, mental, social e psicológico. Há quem considere o tempo utilizado nessas atividades como perda de tempo por ignorarem que o que se aprende jogando e por meio de atividades lúdicas não se esquece jamais.

Pura brincadeira

Material: 6 palitos de fósforo ou de dentes
Dificuldade: difícil
Objetivos:

  • familiarização com figuras planas e tridimensionais;
  • desenvolver a imaginação;
  • aprender a observar com tranquilidade,
  • ...

Desenvolvimento: construir uma figura plana, com fósforos, que depois será modificada. Esclarecer que a primeira ideia, talvez, não seja a certa. Se não sair da primeira vez, tentar de outra forma, pois nos problemas não se deve ficar obsessivo com a primeira solução que aparece.
  • Com apenas seis palitos de fósforo, deve-se construir quatro triângulos equiláteros (com todos os lados iguais), sem cruzar nenhum palito por cima do outro e nem quebrá-los.

Fonte: Jogos para treinar o Cérebro - Jorge Batllori



 Jogos e Brincadeiras para Educação Infantil
Desenvolver atividades em Educação Infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.

Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.

Caminho Colorido: com folhas de papel pardo, faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.

Atividades que desenvolvem a psicomotricidade 


Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.

De onde vem o cheiro? A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.

Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.

Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.

Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.

Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.

Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas. 

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Senha

Objetivo: descobrir as cores e a posição das quatro peças escondidas atrás do logotipo do jogo.

Como jogar:
1. Escolha uma das quatro peças a colorir no painel de peças, que se encontra abaixo da barra de cores.
2. Escolha a cor para a peça dentre as seis disponíveis na barra de cores.
3. Repita a operação para cada peça.

Quando colorir as quatro peças, submeta as cores escolhidas para avaliação (botão submeter). Para cada peça que possua
a mesma cor e esteja na mesma posição de uma peça escondida, um círculo preto aparece no painel de resultados.
Para cada peça que possua a mesma cor mas que esteja em uma posição diferente de uma peça escondida, um círculo
branco aparece no painel de resultados.

OBS:
1. A ordem de colocação dos circulos no painel de respostas é aleatória.
2. Você pode mudar a cor de qualquer peça já colorida antes de submeter as cores para avaliação.
3. As cores escondidas não se repetem.

Você tem 10 chances para descobrir as cores escondidas. O jogo termina quando se descobre as quatro cores escondidas
ou se chega as 10 chances. Se ao final das 10 chances, você não descobrir as cores escondidas, o programa irá exibir a
resposta correta.

Se você quiser desistir antes de chegar ao fim, use o botão Desistir. O programa irá exibir a resposta correta.

Para jogar novamente, use o botão Novo Jogo.

Senha é um programa do tipo FREEWARE, isso significa que você pode distribuí-lo gratuitamente para quem você quiser, desde que nenhum dos arquivos do programa seja modificado ou omitido na distribuição do programa.

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Basquete e Campo de Futebol (2 a 4 jogadores)

Objetivo: desenvolver a atenção, concentração, controle respiratório, trabalhar a área pneumofonoarticulatória.

Material necessário: cartolina, copinho de café, algodão, canudo fino/grosso.

Jeito de Fazer e de Jogar: As crianças recebem os materiais e lhes é solicitado que criem um campo de basquete e um campo de futebol. A bola é feita com chumaço de algodão. Com o canudo, ora fino, ora grosso, colocar, através de sucção (no basquete) e assoprando (futebol), a bola deve ser colocada dentro do copinho de café, que deverá ser aberto embaixo. No futebol deve ser levada ao gol, assoprando. O copinho de café deve ser colado mais alto, tipo cesta de basquete mesmo, usando uma cartolina mais grossa para fazer o “poste” e colar o copinho nele. O gol pode ser feito com o material que achar mais prático.

ESPAÇO EDUCAR: Baú de Links!

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ESPAÇO EDUCAR: Software educativo para alfabetização e letramento...

ESPAÇO EDUCAR: Software educativo para alfabetização e letramento...: Lindo este software Luz do Saber! Creio que pode auxiliar e muito na aprendizagem da leitura e da escrita! E ainda por cima ele é grátis. ...

Atividades para Dificuldade de Leitura e Escrita - Psicopedagogia

Fiz uma coleção de atividades para serem usadas como intervenções nas dificuldades de aprendizagem, especialmente nas dificuldades de leitura e escrita.


EXERCÍCIOS PSICOPEDAGÓGICOS PARA TRABALHAR DIFICULDADE DE ESCRITA 
FONTE: Adaptação das idéias do curso da profa. Vera Bossa

EXERCÍCIO 1: 
Objetivos · Atenção · Leitura · Fluência · Escrita 
Material · Gravador · Fichas contendo:

  •  Termos de ligação (com, as, uma...)
  •  envelope 1 - palavras (martelo, boneca,...)
  • envelope 2 - expressões (casa bonita, sapato alto, ..) 
  • envelope 3 - frases (estou muito cansada, quero jogar video-game,. .) 
  • envelope 4 - palavras semelhantes (atentado - atestado, grama-drama,..) 
  • envelope 5 - palavras sem sentido (pipocança, tombeira,...) de acordo com as necessidades e dificuldades da criança. 
  • envelope 6 - palavras com dificuldades ortográficas, coletadas nas atividades da criança. 
  • envelope 7 - textos simples, contendo uma pequena expressão em cada ficha (ex.: o leão e o tigre brigaram com o jacaré e o jabuti.) 
  • envelope 8 A quantidade de palavras em cada envelope é da escolha do terapeuta. 
Procedimentos · Explicar à criança que o terapeuta irá gravar o que ela ler. Pede para ela ler o que está escrito nas fichas, conforme o terapeuta as for mostrando. Mostrar as fichas, uma a uma. Não corrigir, caso haja erro na leitura. Se a criança disser "não sei" passar a ficha para o final, reapresentando-a. Finda a leitura das fichas, desligar o gravador. Espalhar as fichas lidas sobre a mesa e explicar à criança que será ligado a gravação da sua leitura e ela deverá achar a ficha correspondente à palavra ouvida. Espalhar as fichas lidas sobre a mesa e explicar à criança que ela mesma deverá operar o gravador e localizar a ficha correspondente a palavra ouvida. 0 terapeuta maneja o gravador e a criança escreve a palavra escutada. Quando a criança já estiver mais segura, o terapeuta passa o gravador para que a própria criança controle conforme sua necessidade para escrita. Efetuar os mesmos procedimentos com cada envelope, só passando para o seguinte quando sentir segurança da criança na leitura naquela etapa.


EXERCÍCIO 2: 
ADRIANA CRISTINE LUCCHIN Website: www.adrianalucchin.com.br - E-mail: alucchin@gmail.com
Objetivos · Treino ocular · Pausas · Fluência · Leitura/escrita 
Material · Gravador · Folhas com palavras, contendo em cima de cada uma um asterisco (*cobra); pequenos textos conforme interesse e capacidade da criança, contendo em cima de algumas das palavras um asterisco; textos conforme o interesse e idade da criança. (sem asterisco).
Procedimentos · Solicitar à criança que conte os asteriscos da folha (direção ocular utilizada na leitura). Em seguida solicitar que leia as palavras e simultaneamente o psicopedagogo grava-as. Depois de executar a etapa com a folha de palavras, passar para a folha com texto utilizando-se do mesmo procedimento. Utilizar a leitura de um texto simples sem asteriscos. Poderá com este material utilizar-se da cópia diretamente da folha, como reforço da escrita e da gravação como ditado.


EXERCÍCIO 3: 
OBSTÁCULOS NA LEITURA 
Objetivos · Treino da leitura com direções disregradas · Fluência e segurança.
Material · Texto previamente preparado, escrito em forma de desenhos. Procedimento · Apresentar à criança o texto, solicitando que ela o leia iniciando na seta e prosseguindo conforme a direção do desenho.


EXERCÍCIO 4:
ABSURDOS 
Objetivos · Leitura · Raciocínio lógico · Organização do pensamento · Clareza na verbalização
Material · Pequenos texto, contendo uma idéia absurda. Por exemplo: "Eu dei um litro de água bem quente para a minha galinha beber. E sabe o que aconteceu? Agora ela só bota ovos cozidos" 
Procedimento · Pode-se solicitar a escrita da opinião da criança


EXERCÍCIO 5: 
LOTO LEITURA 
Objetivos · Leitura · Organização do pensamento · Organização espacial · Seqüência lógica · Atenção Material · Uma pequena história escrita em uma folha; transcrita com seqüência em cartelas (4 ou mais se necessário), tracejadas como as cartelas do jogo LOTO. · Cópia da história no tamanho das cartelas, só que cortadas em fichas ficando assim um pedaço de frase em cada ficha. · Um pacote plástico, opaco. · Esse material poderá ser confeccionado junto com a criança e a história poderá ser de um livrinho ou feita com a criança, em outra estratégia executada anteriormente. 
Procedimentos · Apresentar a história na folha para a criança ler, antes de iniciar o jogo. Em seguida o terapeuta e a criança dividem as cartelas contendo a história sendo a mesma quantidade para cada jogador. Inicia-se o jogo, um jogador sorteia uma ficha a lê e tenta achar a cartela correspondente. Se for da sua, coloca sobre o escrito da cartela e continua sorteando, senão entrega a ficha para o outro jogador junto com o pacote. Assim prossegue o jogo. Quem completar suas cartelas primeiro, ganha o jogo. No final junta-se as cartelas em seqüência, para que a história fique inteira, e a criança proceda a uma segunda leitura da história.


EXERCÍCIO 6: 
ME ENCONTRE 
Objetivos · Tempo · Atenção · Leitura em flash Material · Ampulheta (relógio de areia) · Revistas Procedimento · Solicitar á criança que localize em determinado texto de uma revista uma certa com expressão ou quantas vezes aparece determinada palavra. Marcar o tempo usando a ampulheta. O tempo da atividade poderá ser determinado anteriormente ou não. Variação Solicitar a criança que localize em um texto elaborado anteriormente as palavras parecidas (geleira/geladeira) que podem ir aumentando de complexidade. 


EXERCICIO 7: 
ESCRITA NAS COSTAS 
Objetivos · Revisualização · Imagem mental
Procedimentos · Traçar letras ou palavras nas costas da criança, utilizando o dedo, para que ela adivinhe a letra ou palavra traçada. Pode-se pedir para que a criança escreva a palavra em seguida. 

Material · Pipoca, bala, amendoim, brigadeiro ou... 
Procedimentos · Formar palavras com as guloseimas e depois comê-Ias, pode-se pedir à criança que coma a primeira sílaba da palavra formada, ou todos os p, ou a última sílaba da palavra, ... 



EXERCÍCIO 8: 
SEMELHANÇAS
Objetivos · Percepção · Vocabulário · Classificação · Organização · Imagem mental · Escrita · Representação gráfica 
Material · Saco plástico ou de pano com varias bugigangas (brinquedos pequenos que representem objetos, bonecos, material escolar, bijuteria,...) · Pode ser utilizado como alternativa, fotos de objetos. · Folha de papel, lápis e borracha.
Procedimentos · Apresentar todos os objetos e solicitar à criança que as nomeie, auxiliando-a  quando necessário. Em seguida, solicitar que a criança separe os objetos em grupos pelo som que começam, ou cujo nome rimem, ou pelo número de sílabas, final, início, ... Após a separação, pode-se solicitar à criança que escreva o nome daquele grupo e dos elementos que o compõe. Junto com ela fazer os comentários e correções devidas. 


EXERCÍCIO 9:
LENTE DE AUMENTO 
Objetivos · Percepção · Atenção · Leitura Material · Lente de aumento, · 
Material escrito pela criança, · Material de leitura impresso (texto).
Procedimentos · Colocar a lente de aumento junto ao material escrito pela criança ou junto ao material de leitura para que a criança observe o contorno das letras e suas diferenças, perceba as letras que escrita ou na leitura e sua caligrafia. Colocar a lente de aumento junto ao texto a ser lido, para provocar uma leitura mais lenta. 


EXERCICIO 10: 
PULOS INTELIGENTES 
Objetivo · Trabalhar os processos de análise e síntese visual e\ou auditiva · }
Escrita 
Material · Letras do alfabeto em tamanho grande, soltas e espalhadas pelo chão. · Bambolê · Procedimentos · O terapeuta dirá uma palavra e a criança deverá formá-la pulando de uma letra a outra, conforme a seqüência para escrita. Em seguida a criança poderá formar uma palavra, através de seus pulos junto às letras que estão no chão, para que o terapeuta as descubra. Depois dos pulos as palavras podem ser escritas em um papel ou quadro de giz. 
  • Variação 1: · Letras penduradas. Em vez de deixar as letras no chão, podem ser penduradas à parede para que a criança forme as palavras jogando uma bola nas letras para formar a palavra.
  • Variação 2: sugestão: Profa Gisele Brandelero (PR/PR). Música Fábio Júnior (Gira o mundo) Distribui folhas com a letra da música. (Palavras fortes que dão o ritmo da música, por ex. mundo e pisa naquelas palavras distribuída no chão aleatoriamente) enquanto toca a música “Quando gira o mundo”, e cada vez mais fundo nessa estrada.. Uma estrela solta. As palavras grifadas são as distribuídas no chão para serem buscadas no momento certo da música. 


EXERCÍCIO 11:
"Perguntas e Respostas" · 
Objetivo: Estimulando a criança a ler...
Processo: 
                Todos os participantes estão sentados em forma circular. 
                O animador entrega para cada participante um bilhete com uma das respostas da relação que segue abaixo ou respostas semelhantes.
                Todos de posse com alguma das respostas, o animador formulará, um a um dos participantes, uma das perguntas, conforme a lista abaixo, ou semelhante.
                A graça consiste em que entre as perguntas e as respostas, nem sempre há um relacionamento lógico. 
               Utilizar da “criatividade” e alterar as perguntas e respostas.  Listas de perguntas/ Lista de respostas 
               1. Você é feliz? 1. Na escuridão 
               2. Você já fugiu de vaca? 2. No galinheiro 
               3. De quem você tem mais medo? 3. No carro 
               4. Você tem namorado? ' 4. Na igreja 
               5. Você tem amigos? 5. Na escola
               6. Você se sente amada(o)? 6. À noite 
               7. Você tem filhos? 7. Às vezes 
               8. Você chora? 8. Durante a semana 
               9. Você é chato em relação com os outros? 9. No final de semana 
              10. Você é pobre? 10. Na casa do meu amigo 
              11. Você é rico? 11. Nem sempre 
              12. Você estuda? 12. Gostaria muito 
              13. Onde você dorme? 13. Se estiver disposto 
              14. Você está com fome? 14. No quintal 
              15. Você ronca? 15. Depende do estado de espírito 
              16. Você faz cara feia? 16. Com entusiasmo. 
              17. Você xinga? 17. Conforme a pessoa 
              18. Onde você canta? 18. Debaixo da cama 
              19. Onde você brinca? 19. No paiol. 
              20. Você gosta de carnaval? 20. Depende do lugar


EXERCÍCIO 12: 
MÚSICA CONFUSA ·
Objetivos: Leitura · Seqüência lógica · Atenção 
Material: aparelho de som (cd) DVD Letra da música impressa Texto da música recortado 
Procedimentos: DVD com músicas selecionadas de acordo com a idade e preferência da criança, a letra das músicas em texto e outro texto da música recortado. Colocar uma das músicas selecionadas para a criança ouvir, entregando-lhe a letra para que ela possa acompanhar com a leitura. Entregar em seguida a mesma letra - só que em pedaços - para que a criança coloque em ordem. Ela poderá montar a música ouvindo a música de fundo para ajudá-la na organização. 


EXERCÍCIO 13: 
INTERPRETAÇÃO NA ÁREA DA MATEMÁTICA 
FONTE: Profa Cleonice Fernades 
Material : GRÁFICOS DE MATEMÁTICA 
Procedimentos:
          1) Olhe o Gráfico e complete a tabela. 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Gato Rato Por Co Cão Joaninha Animal Quantidade Gato Rato Porco Cão Joaninha · 
           Responda: a) Quantas são as joaninhas? De que cor é a barra que mostra quantas elas são?.............................................................................
                            b) Há mais porcos ou joaninhas?......................................................... 
                            c) Há menos gatos ou ratos?................................................................ 
                            d) De que cor é a barra que mostra o maior número de animais? Quantos animais ele mostra? .......................................................... 
                            e) De que cor é a barra que mostra o menor número de animais?........................................................................................... 
           2) Olhe a idade de cada criança. André, Ricardo, Lu, Guilherme e Mariana: 7 anos 9 anos 3 anos 8 anos 3 anos ·
            Responda: - Quem é o mais velho?......................................................................
                             - Quantos anos Ricardo tem a mais que André:................................. 
                             - Quantas crianças que têm a mesma idade?...................................... 
                             - Quantos anos a Mariana tem a menos que Guilherme?..................
           3) Para ganhar um prêmio, um jogador deve fazer 15 pontos ou mais, em duas rodadas. 
               Veja a tabela e responda quais das crianças ganharam prêmio. 
                         Participantes       1ª Vez              2ª Vez
                         Fernanda                7                     8 
                         Maurício                 8                    9 
                         Cristina                   6                    7 
                         Pedro                     5                    9 
            PROBLEMAS 
                  1. Rafael tinha uma porção de bolas de gude. Perdeu algumas em um jogo. Quanto ele tem agora ? ( ) mais do que antes. ( ) menos do que antes. 
                  2. Jane coleciona selos. Já tinha alguns e ganhou mais de sua mãe. Ela tem: ( ) mais do que antes. ( ) menos do que antes. ( ) a mesma quantidade. 
                  3. Paulo comprou alguns lápis. Distribuiu igualmente entre ele e seus irmãos. Quantos lápis cada um ganhou? ( ) mais do que o total que Paulo comprou. ( ) menos do que o total que Paulo comprou.
                  4. Uma caixa de morango custa um tanto de dinheiro. Se eu comprar algumas caixas vou pagar: ( ) mais do que em uma caixa. ( ) menos do que em uma caixa. ( ) a mesma quantidade. 
                  5. Sérgio comprou algumas bolas. Depois mais algumas. Quantas bolas tinha antes? ( ) mais do que agora. ( ) menos do que agora. 
                  6. Vera comprou alguns morangos e Lúcia algumas laranjas. Quantas frutas as duas compram juntas? ( ) mais do que Vera. ( ) menos do que Vera. ( ) a mesma quantidade do que Vera. 
                  7. Em um galinheiro estavam alguns galos. Titia tirou alguns. Antes estavam: ( ) mais do que agora. ( ) menos do que agora. ( ) o mesmo tanto. 
                  8. Mamãe repartiu igualmente umas flores em alguns vasos. Em cada vaso ela colocou: ( ) menos flores do que o total. ( ) mais flores do que o total.
                  9. Vera comprou bombons e dividiu em dois pacotes iguais. Ela colocou em cada pacote: ( ) menos bombons do que o total. ( ) mais bombons do que o total. 
                 10. Paulinho lê algumas páginas de um livro por dia. Em uma semana lê: ( ) menos do que num dia. ( ) mais do que num dia. 
                 11. Alguns garotos estavam brincando. Chegaram algumas garotas para brincar também. Há mais garotas ou crianças brincando? Há mais crianças ou garotos? Agora há ( ) mais ou ( ) menos crianças do que antes? Antes havia ( ) mais ou ( ) menos meninas do que agora? Agora há ( ) mais, ( ) menos ou ( ) o mesmo tanto de meninos do que antes? 
                12. José tinha um tanto de bolinhas de gude. Perdeu ¼ delas no jogo. a) Quantas bolinhas
perdeu? ( ) mais do que o total. ( ) menos do que o total. b) Quantas bolinhas ainda tem ? ( ) mais do
que o total. ( ) menos do que o total ( ) o mesmo tanto.



Percepção Tátil
Qual é o peso?
Objetivo: 

  • estimular a percepção tátil, a discriminação de peso e a sensibilidade do tato.
Descrição:
Usar 10 potinhos de filme fotográfico ou qualquer outro potinho com tampa, de tamanhos iguais, ou caixa de fósforo, preenchidos aos pares com cinco materiais diferentes: algodão, pilhas, clipes, feijão e açúcar. No verso de cada par de potinhos, colocar um pequeno círculo colorido para que a criança possa, após a comparação dos pesos, virar as caixinhas para conferir se os pares estão corretos.

Desenvolvimento:
  • Misturar os potinhos e pedir que as crianças avaliem e formem os pares que tem o mesmo peso.
  • Conferir depois, verificando se a cor do círculo do fundo do potinho ou caixinha é igual.
  • Dividir a classe em dois grupos; uma criança de um grupo cita o nome de um objeto ou animal e as crinças do outro grupo deverão dizer o nome de um animal ou objeto mais leve do que ele ou outro mais pesado.
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Percepção Olfativa
Cheira-Cheira

Objetivo: estimular a sensibilidade para odores e reconhecimento olfativo.

Descrição:
Preencher 10 potinhos de Yakult, aos pares, com cinco materiais de odores diferentes: café, cravo, algodão com perfume, canela, sabão em pó. Após serem preenchidos, os potinhos são cobertos com tecido de textura fina, presos com barbante ou elástico.

Desenvolvimento:
  • Com os olhos vendados e sem mexer nos conteúdos dos potinhos, formar pares selecionando os potinhos somente pelo olfato.

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