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sábado, 12 de novembro de 2011

Falando de Amor...

Você já parou para pensar porque algumas crianças sentem e dizem que não são amadas por seus pais, apesar deles serem pais conscientes, responsáveis, amorosos e participativos na vida de seus filhos?
Recentemente ouvi um aluno de uma das escolas públicas na qual sou Psicopedagoga Institucional dizer: "minha mãe não me ama, ela prefere os meus irmãos!" O sentimento de não se sentir amado foi tão intenso que o levou a fugir de casa.
O que fazer ou o que dizer diante de tão forte expressão? Como lidar com sentimentos que destroem a autoestima e geram comportamentos cheios de insegurança e agressividade?
Segundo CHAPMAN e CAMPBELL (1999), para que uma criança sinta-se segura e se torne em um adulto generoso, amoroso e responsável é fundamental que os pais expressem o amor incondicional por seus filhos no processo da educação.
O amor incondicional é completo e é divino. Quando os pais lidam com seus filhos movidos pelo amor incondicional passam a aceitá-los e apoiá-los não pelo que fazem, mas sim pelo que são. Somente este tipo de amor pode prevenir problemas emocionais tais como a amargura, culpa, raiva, ressentimento, medo e insegurança.
Quando os filhos se sentem amados por seus pais, estando abastecidos emocionalmente pelo amor incondicional, se torna mais fácil discipliná-los e educá-los, e este é o momento mais adequado para fazê-lo.
Mas, como fazer para que os filhos sintam o verdadeiro amor, o amor incondicional, que seus pais desejam abastecê-los a todo instante?
CHAPMAN e CAMPBELL apresentam cinco diferentes "linguagens do amor", maneiras pelas quais adultos e crianças expressam e compreendem o "amor emocional" que são: contato físico, palavras de afirmação, qualidade de tempo, presentes e atitudes de serviço.
Em sua obra "As Cinco Linguagens do Amor das Crianças", pág. 23 e 24, os autores apresentam algumas dicas importantes a serem relembradas frequentemente:
"1. Eles ainda são crianças.
2. Eles tem forte tendência a agir como crianças.
3. A maioria dos comportamentos infantis é desagradável.
4. Se eu fizer a minha parte como pai ou mãe e amá-los, apesar de seus comportamentos infantis, eles poderão amadurecer e abandonar tais atitudes.
5. Se eu amar meus filhos somente quando eles fizerem coisas que me agradam (amor condicional), e expressar meu amor por eles apenas nesses momentos, eles não se sentirão genuinamente amados. Esse sentimento de desamor irá prejudicar a autoimagem deles, os fará sentir-se inseguros e, com certeza, os impedirá de progredir para melhorar o autocontrole e assumir um comportamento mais maduro. Portanto, o desenvolvimento e o comportamento de meus filhos é de responsabilidade de ambos: minha e dele.
6. Se eu amar meus filhos somente quando eles atingirem as minhas expectativas e anseios ou os objetivos que eu tiver traçado, eles se sentirão incapazes e acreditarão que é inútil esforçar-se para fazer melhor, já que isto lhes parecerá não ser suficiente para obter aprovação. Eles sempre serão atormentados pela insegurança, pela ansiedade, pela baixa estima e pela ira. Para me prevenir contra estes sentimentos negativos, preciso me lembrar frequentemente da responsabilidade crucial que tenho no crescimento de meus filhos...
7. Se eu os amar incondicionalmente, ele se sentirão bem consigo próprios e serão capazes de controlar a ansiedade e seus comportamentos enquanto caminham para a fase adulta."


Referências:

CHAPMAN, Gary D. e CAMPBELL, Ross. As cinco linguagens do amor das crianças. Traduzido por José Fernando Cristófalo. - São Paulo: Mundo Cristão, 1999.

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